Grato a todos pela lembrança e generosidade das palavras que colhi no abençoado dia de hoje. Rogo a Deus, ao mestre Jesus e suas Cortes Celestiais que dividam com todas as pessoas, os fluidos positivos emanados por corações inspirados no amor ao próximo, recebidos nessa data tão especial.
Retribuo as felicitações, com uma lembrança: a ciência de que nossa vida sem esperança é como um barco a vela, num mar sem vento.
Força e Honra! Fraterno abraço, a todos.
Aroldo Medina
Nossa base se fundamenta na educação. A força vem do caráter. Trabalhamos com independência e liberdade. Postamos aqui algumas de nossas idéias, pensamentos e ações, construindo um diário público para que as pessoas nos conheçam. Identifiquem nossos ideais e sintam-se a vontade para caminharmos juntos, na realização de nossos sonhos coletivos. Deus ilumine nosso caminho.
sexta-feira, 31 de março de 2017
quinta-feira, 30 de março de 2017
Líderes do amanhã.
Revendo as fotografias que ilustram esta postagem, da época que minha filha Natália Medina passou a presidir o Grêmio Estudantil do Colégio La Salle Canoas, em 2010, parei para pensar... Onde será que estão sendo formadas as lideranças das futuras gerações que irão governar o Brasil?
A resposta é mais simples do que se possa imaginar. Essas lideranças começam a ser formadas em nossa própria casa, no seio de famílias onde o pai e a mãe exercem o papel fundamental de amar os filhos, de educar eles, impor limites com disciplina clara, ensinando o conceito de autoridade, estimulando sua "inteligência analógica", sem esquecer de uma boa educação espiritual.
Devem os pais lembrar de gravar na educação dos filhos, desde sua primeira infância, os valores que devem compor o caráter de honestidade permanente que faltam nos políticos de hoje, começando por si próprios, dando o exemplo. " - A palavra convence, já o exemplo, arrasta".
Fraterno abraço a todos. Deus esteja sempre entre nós.
segunda-feira, 20 de março de 2017
Polícia Federal: Operação Carne Fraca.
A Polícia Federal Brasileira desencadeou, na sexta-feira (17/03/17), a "Operação Carne Fraca" que também poderia ter sido batizada como Operação Carne Podre, após constatar o comércio de produtos alimentícios deteriorados e adulterados com produtos químicos que mascaravam a deterioração. A investigação da polícia durou dois anos e culminou com a prisão de funcionários públicos que deveriam fiscalizar a qualidade dos alimentos, mas eram subornados por empresários do setor que pagavam pela revalidação dos produtos impróprios para o consumo humano.
Lendo as repercussões sobre o problema, passamos a ver desde as charges de bom humor satirizando a questão, principalmente nas redes sociais, até manifestações de critica velada a ação da Polícia Federal. É vergonhoso para a nação Brasileira, qualquer tipo de cesura, disfarçada de análise aludindo que a Polícia Federal não deveria ter tornado público o problema de adulteração de produtos brasileiros a base de carne, para não prejudicar o comércio interno e externo da mercadoria que é uma ameaça grave a saúde dos seus consumidores.
É vergonhosa a postura de governantes que correm agora para tapar o sol com a peneira e de presidentes de sindicatos da carne darem entrevistas minimizando o problema da proteína animal ser "enriquecida" com papelão, salmonela, cabeça de porco moído e sabe-se lá que outras porcarias metiam nos embutidos, uma vez que grandes empresas como Sadia, Perdição, Seara e Friboi, permitiam a adulteração dos seus produtos. Dizer que a adulteração é um caso isolado, não passa de uma mentira deslavada, pois, pode-se acreditar que um dirigente de grande sindicato ou presidente dessas empresas, não sabiam do esquema? Creio que não.
Por analogia, não se pode acreditar que a Presidência da República não sabia de nada no esquema do mensalão e muito menos do Petrolão que quebrou a Petrobrás. Não se pode acreditar que os presidentes e dirigentes das grandes empreiteiras que subornavam Governos e funcionários públicos para ganhar as licitações de obras superfaturadas, não sabiam de nada e, só abriram o bico porque começaram a ser presos e foram desmascarados nas delações premiadas.
E agora querem botar a culpa na Polícia Federal, no Ministério Público, no Judiciário, a quebra da balança comercial da venda da carne brasileira para o exterior, os contratos que indefectivelmente serão anulados, o desemprego de alguns milhares de trabalhadores que é bem provável vão perder o seu emprego na Sadia, na Perdição, na Friboi, na Seara? Hipócritas.
Os únicos responsáveis por todas consequências nefastas da operação carne podre são aqueles que permitiram a adulteração dos seus produtos, colocando a saúde dos consumidores em risco e tantos que adoeceram comendo carne podre processada com porcarias e maquiagem química, com agravante de serem anunciadas com pompas, em propagandas enganosas, utilizando ícones da TV brasileira.
Aroldo Medina
É vergonhosa a postura de governantes que correm agora para tapar o sol com a peneira e de presidentes de sindicatos da carne darem entrevistas minimizando o problema da proteína animal ser "enriquecida" com papelão, salmonela, cabeça de porco moído e sabe-se lá que outras porcarias metiam nos embutidos, uma vez que grandes empresas como Sadia, Perdição, Seara e Friboi, permitiam a adulteração dos seus produtos. Dizer que a adulteração é um caso isolado, não passa de uma mentira deslavada, pois, pode-se acreditar que um dirigente de grande sindicato ou presidente dessas empresas, não sabiam do esquema? Creio que não.
Por analogia, não se pode acreditar que a Presidência da República não sabia de nada no esquema do mensalão e muito menos do Petrolão que quebrou a Petrobrás. Não se pode acreditar que os presidentes e dirigentes das grandes empreiteiras que subornavam Governos e funcionários públicos para ganhar as licitações de obras superfaturadas, não sabiam de nada e, só abriram o bico porque começaram a ser presos e foram desmascarados nas delações premiadas.
E agora querem botar a culpa na Polícia Federal, no Ministério Público, no Judiciário, a quebra da balança comercial da venda da carne brasileira para o exterior, os contratos que indefectivelmente serão anulados, o desemprego de alguns milhares de trabalhadores que é bem provável vão perder o seu emprego na Sadia, na Perdição, na Friboi, na Seara? Hipócritas.
Os únicos responsáveis por todas consequências nefastas da operação carne podre são aqueles que permitiram a adulteração dos seus produtos, colocando a saúde dos consumidores em risco e tantos que adoeceram comendo carne podre processada com porcarias e maquiagem química, com agravante de serem anunciadas com pompas, em propagandas enganosas, utilizando ícones da TV brasileira.
Aroldo Medina
Polícia Federal do Brasil: nota 10 para o seu trabalho. |
Prefeitura de NH atormenta tendeiros.
Parei na banca do Kojak, para comprar um saco de lenha, destinada ao churrasco do final de semana que passou. Notei o homem cabisbaixo, semblante fechado, olheiras. O que aconteceu? Homem. Perguntei-lhe. Deu de ombros e, permaneceu calado. Insisti. Não respondeu. Havia alguma coisa errada, porém, paguei a lenha e fui embora.
Hoje de manhã, estacionei o carro próximo da banca do meu amigo José dos Santos Nardes, o Kojak. Cheguei e me abanquei. O tendeiro estranhou. Em cinco anos que sou cliente dele foi a primeira vez que entrei no seu rancho e sentei. Fizeram-me sala, ele e a esposa Mobel. Fui direto. Perguntei o que estava acontecendo e disse que só sairia dali, depois de saber o motivo da sua preocupação.
Como se a Prefeitura de Novo Hamburgo não tivesse coisa mais importante para se preocupar, resolveu encrencar com os tendeiros instalados próximos do CTC Terra Nativa. Parece que a prefeita Fátima Daudt, esta incomodada com os tendeiros, porque ocupam uma área verde do município. Deduzo então que a prefeita já deve ter um projeto bem definido para ocupar de imediato, a faixa de domínio da rua Sapiranga, numa extensão de 500 metros de mato, em frente ao referido CTG, para mandar sua gente atormentar os tendeiros que estão ali há mais ou menos, vinte anos.
Dias atrás, li uma notícia no jornal NH que a prefeita tinha botado o pé na água, depois de uma enxurrada que lavou a cidade. Grande feito! Vai botar agora, o pé na jaca, mandando "tirar por tirar", os tendeiros da rua Sapiranga. O Kojak, o Careca e o Barbudo são trabalhadores bem humildes, tendeiros que nada mais fazem do que trabalhar de sol a sol, vendendo, principalmente, lenha e carvão para o churrasco de centenas de famílias que frequentam o local, em busca de produtos típicos da beira de estrada.
O primeiro estupro que ocorrer no matão da rua Sapiranga, pode botar na conta da atual administração da Prefeitura de Novo Hamburgo, pois, é o que vai acontecer depois da retirada dos tendeiros que povoam o local. É só uma questão de tempo, para esse prognóstico abominável acontecer, de mulheres indefesas serem atacadas por ali, porque o mato desabitado, numa larga extensão, voltará a ser um lugar ermo, propício ao crime, inclusive para a pratica de assaltos, com frequência bem maior do que ocorre hoje.
Outra consequência previsível: a paisagem das hospitaleiras bancas de hoje, será substituída por lixo jogado na beira desta via urbana. Antes do Kojak, do Careca e do Barbudo se instalarem ali como tendeiros, o mato era cheio de lixo.
Os três tendeiros perderem o sono, com a retirada das suas bancas, não é nada perto das consequências previsíveis de insegurança pública que vão passar a acontecer, próximo do número mil, da rua Sapiranga, numa ação que até pode ter amparo legal, mas é imoral e anti-social. Grande obra! Prefeita.
Aroldo Medina
P.S. Vou continuar acompanhando o caso, mantendo meus leitores informados sobre as cenas dos próximos capítulos.
Hoje de manhã, estacionei o carro próximo da banca do meu amigo José dos Santos Nardes, o Kojak. Cheguei e me abanquei. O tendeiro estranhou. Em cinco anos que sou cliente dele foi a primeira vez que entrei no seu rancho e sentei. Fizeram-me sala, ele e a esposa Mobel. Fui direto. Perguntei o que estava acontecendo e disse que só sairia dali, depois de saber o motivo da sua preocupação.
Como se a Prefeitura de Novo Hamburgo não tivesse coisa mais importante para se preocupar, resolveu encrencar com os tendeiros instalados próximos do CTC Terra Nativa. Parece que a prefeita Fátima Daudt, esta incomodada com os tendeiros, porque ocupam uma área verde do município. Deduzo então que a prefeita já deve ter um projeto bem definido para ocupar de imediato, a faixa de domínio da rua Sapiranga, numa extensão de 500 metros de mato, em frente ao referido CTG, para mandar sua gente atormentar os tendeiros que estão ali há mais ou menos, vinte anos.
Dias atrás, li uma notícia no jornal NH que a prefeita tinha botado o pé na água, depois de uma enxurrada que lavou a cidade. Grande feito! Vai botar agora, o pé na jaca, mandando "tirar por tirar", os tendeiros da rua Sapiranga. O Kojak, o Careca e o Barbudo são trabalhadores bem humildes, tendeiros que nada mais fazem do que trabalhar de sol a sol, vendendo, principalmente, lenha e carvão para o churrasco de centenas de famílias que frequentam o local, em busca de produtos típicos da beira de estrada.
O primeiro estupro que ocorrer no matão da rua Sapiranga, pode botar na conta da atual administração da Prefeitura de Novo Hamburgo, pois, é o que vai acontecer depois da retirada dos tendeiros que povoam o local. É só uma questão de tempo, para esse prognóstico abominável acontecer, de mulheres indefesas serem atacadas por ali, porque o mato desabitado, numa larga extensão, voltará a ser um lugar ermo, propício ao crime, inclusive para a pratica de assaltos, com frequência bem maior do que ocorre hoje.
Outra consequência previsível: a paisagem das hospitaleiras bancas de hoje, será substituída por lixo jogado na beira desta via urbana. Antes do Kojak, do Careca e do Barbudo se instalarem ali como tendeiros, o mato era cheio de lixo.
Tendeiro Kojak: hospitalidade como marca registrada. |
Aroldo Medina
P.S. Vou continuar acompanhando o caso, mantendo meus leitores informados sobre as cenas dos próximos capítulos.
quarta-feira, 15 de março de 2017
Tendeiro de NH salva mulher de estupro.
José dos Santos Nardes, 65 anos, é natural da Colônia Vitória, município de Santo Ângelo (RS), de onde saiu com a família, aos 4 anos de idade, indo morar em Giruá e depois Salgado Filho, vindo parar em Novo Hamburgo. É filho de Aurora dos Santos Nardes, falecida aos 84 anos de idade, mãe de cinco filhos. Vive em companhia de Mabélia Miranda da Silva, 58 anos, Mobel, como a chama carinhosamente.
O Kojak, como é chamado pelos amigos, estudou até a segunda série do curso primário. Trabalhou na roça e cortou lenha desde os seus 15 anos. Mais crescido, retornou a Santo Ângelo para atuar como estivador em cooperativas agropecuárias, atividade que exerceu também em Giruá e Salgado Filho.
Há 20 anos, abriu uma tenda em frente ao CTG Terra Nativa, na rua Sapiranga, nº 1080, bairro Canudos, em Novo Hamburgo, para venda de frutas, mandioca, mel, rapaduras, lenha, carvão e outras mercadorias, tipicamente da colonia. Kojak recorda que acampou no terreno, retirou o lixo e passou a zelar para que não colocassem mais resíduos na terra. Lembra que escolheu o local, embora sendo um matagal cheio de lixo, por sua proximidade com o CTG que imaginou ser um bom vizinho.
O tino para o negócio veio a se consumar na prática, pois o novo tendeiro e sua companheira Mobel conquistaram clientes que frequentavam o Centro de Tradições Gaúchas, fazendo vários amigos entre eles. A instalação de uma floricultura ao lado do CTG, mais tarde, veio melhorar mais ainda o fluxo de clientes na tenda do Kojak.
Kojak perdeu a conta de quantas pessoas já socorreu nas cercanias de sua tenda, de dia e de noite, vítimas de tentativas de assalto, roubo e estupro. Numa dessas ocasiões, não pensou duas vezes, quando viu um homem agarrar uma mulher e arrastá-la para dentro do mato. Sentado na frente da sua tenda, ao lado de Mabel, como de costume, vigilante, saltou da cadeira e agarrou um porrete e saiu gritando "- Larga ela"; na direção do estuprador que vendo o homenzarrão de coragem missioneira avançando em sua direção, largou a vítima e saiu correndo. A mulher, em prantos, amparada pelo Kojak e confortada por Mabel, depois de se acalmar e beber um copo d'água, partiu agradecida, rogando a Deus que o casal fosse abençoado pela solidariedade.
O tendeiro dos Sete Povos tem inúmeras histórias de heroísmo anônimo. Tem noção que arrisca a vida toda vez que se mete a salvar pessoas que buscam refúgio em sua barraca de madeira rustica, perseguidas por assaltantes. Conta com Deus, diz o tendeiro, toda vez que isso acontece.
Não é difícil entender porque a Tenda do Kojak é um porto seguro, num local em que o mato na beira da rua é predominante, pois, funciona das sete da manhã às nove da noite, todos os dias, de segunda a segunda, como diz o tendeiro, sem descanso nos domingos e feriados.
Conta com orgulho, histórias que dignificam a natureza humana. Mesmo com a tenda fechada depois das nove horas da noite, não hesita em abri-la, quando ouve um casal batendo na sua porta, em busca de algum chá, para amenizar a cólica do filho recém nascido. E, não são poucas vezes que, percebendo a humildade da pessoa em busca de remédio caseiro, dá o ramalhete de macela do campo, sem cobrar nada por ele.
Na rua Sapiranga, próximo do CTG Terra Nativa, estão instalados ainda, mais dois tendeiros, popularmente conhecidos como o Careca e o Barbudo, trabalhadores incansáveis de todos os dias, como o Kojak, que servem a comunidade dos arredores e de outras cidades, com lenha e carvão de ótima qualidade, com excelentes preços, além de outros produtos típicos do comércio de beira de estrada.
Redação: Aroldo Medina.
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