Depois de cortar o cabelo, agora a noite, no "Salão Dia e Noite", no Centro de Porto Alegre, onde corto o cabelo com o Gringo há 28 anos, saí do salão e parei numa banca de revistas. Chamaram minha atenção as manchetes da Época e da Isto É: a queda na popularidade da presidente Dilma.
Enquanto olhava as revistas, duas meninas, sentadas no piso da banca, folheavam, bem animadas, publicações voltadas para crianças, conversando entre si e indagando o dono da banca sobre o preço das revistas.
A mãe de uma das meninas, uma moça de uns 28 anos, incomodada com a animação das mocinhas, cortou o embalo da filha de uns 7 anos, pegando ela pelo braço e falando em alto e bom som: "Vamos embora. Nunca mais quero ter filhos..." A menina a olhou e, em sua inocência, sorriu. Respondeu com amor, em seu coração.
O sorriso da menina me lembrou uma passagem: "Traziam-lhes crianças para que as tocasse, mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus ficou incomodado e disse: "Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, pois, delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele". Então, abraçando-as, abençoou-as, impondo as mãos sobre elas". Marcos 10,13-16
Aroldo
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