Foram incontáveis missões e diligências respondendo presente onde a população gaúcha era atingida ou ameaçada por desastres naturais. Ao lado de outros próceres membros da Brigada enfrentamos vendavais e ciclones como o de Torres, em 28/03/2004, com ventos de 150 km/h que deixaram um rastro de destruição.
Em nosso caminho ainda encontramos uma longa estiagem que causou prejuízos sociais e econômicos devastadores. Escorregamento de morro em Itati, tempestades e até tremores de terra em Nova Prata, em 2005, investigação da qual fui encarregado.
Nos casos mais intrincados, eu apelava pela ajuda das universidades. Assim bati na porta da UFRGS e da USP quando fui a Nova Prata. A equipe de Defesa Civil sempre se agigantou no socorro que fomos prestar, quando perfilaram-se ao nosso lado professores das grandes universidades. Não menos importantes também foram técnicos da EMATER e membros das Forças Armadas e do Corpo de Bombeiros que respondiam presente ao nosso lado, em todas as situações em que a comunidade clamava por socorro organizado com resposta rápida e eficiente.
E, entre outras realizações, redigimos o decreto estadual 42.446 de 18/09/2003 que instituiu o primeiro uniforme oficial de Defesa Civil no Brasil e, ainda criamos, com ajuda da PROCERGS e do soldado Alexandre dos Santos Willand, um banco de dados "on line" sobre desastres naturais que ao final de 4 anos foi considerado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o mais avançado do Brasil.
Ao final do trabalho que realizamos a testa da Defesa Civil de nosso Estado, concluímos a missão com a certeza do bem realizado e do dever cumprido.
Major Aroldo Medina
Chefe da Divisão Administrativa do Departamento de Saúde e do Serviço de Assistência Social da BM
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