quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Super herói na contra mão.

Enquanto algumas crianças incorporam super heróis no seu imaginário saudável, juvenil e idealista, querendo salvar o mundo de vilões e bandidos, espelhando-se em heróis da ficção ou mesmo inspirando-se no próprio pai e, até mesmo em policiais e bombeiros, outras crianças estão abandonadas a própria sorte.
Ontem o gerente de um banco contou-me que haviam roubado seu carro em Porto Alegre, no último final de semana, por volta das 17:00 horas, quando chegava em sua casa.
Meu amigo voltava do supermercado. Parou o carro, desceu, deu uma olhada nos arredores, por precaução. Viu apenas um casal com uma criança, nas proximidades. Então abriu o porta-malas e, pegou as sacolas do mercado. Numa fração de segundos, viu um moço de vinte e poucos anos avançar correndo, na sua direção.
Com uma pistola na mão, o bandido aos gritos de "- Não te mexe ou eu te mato", rendeu o gerente e foi logo enfiando a mão nos seus bolsos, pegando a chave do veículo, carteira, celular, diante do congelamento da vítima, com as sacolas na mão.
Vieram a mulher e a criança e entraram no carro, sem cerimônia. O criminoso passou então a fazer uma busca pessoal na vítima, tipo "revista policial", apalpando-lhe ao redor da cintura e nos tornozelos, perguntando se o gerente "NÃO ERA POLICIAL". Se fosse, estaria morto a essas horas.
Satisfeito com o resultado, o bandido entrou no automóvel e saiu "cantando pneu", sob o olhar atônito do gerente que gravava em retina, a fuga de um casal jovem, com uma criança que jamais vai conhecer o sentido de brincar de super herói.
Aroldo Medina

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