Alexandre de
Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior
Eleitoral, convocou os Comandantes Gerais das Polícias Militares dos Estados do
Brasil, para uma reunião, em Brasília (DF). A pauta será o movimento dos
patriotas que seguem mobilizados por todo Brasil, acampados junto à quartéis do
Exército Brasileiro.
Os manifestantes questionam o resultado da eleição presidencial que registrou vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e pedem intervenção das Forças Armadas. O temor dos patriotas é o Brasil reviver novo processo de corrupção, nos moldes do processo conhecido como esquema do “Mensalão” que levou à prisão o candidato eleito e ministros do governo federal, na ocasião. Os manifestantes rejeitam também políticas tradicionais de governos de esquerda, como cerceamento da liberdade de expressão, censura da imprensa e repressão policial política.
Na reunião
com os Comandantes Gerais das Polícias Militares, Alexandre de Moraes vai
cobrar a desocupação das vias públicas onde os manifestantes seguem acampados.
Os patriotas já deixaram bem claro que não vão sair das áreas militares (grifo meu) no entorno dos quartéis.
O Exército Brasileiro, controlador oficial do “espaço terrestre” em foco, não vê ameaça no público que ocupa o local. E, o Exército não classifica as pessoas acampadas ao redor dos quartéis como ameaça porque são, predominantemente, pacíficas, estão ali expressando amor à pátria e, não estão propensas a causar danos ao patrimônio seja público ou mesmo privado. Os manifestantes usam a voz para reclamar, pedindo socorro às Forças Armadas. Cantam o hino nacional e outras canções patrióticas, várias vezes durante o dia e, rezam pedindo graças à Deus. Às 22 horas, rigorosamente, silenciam.
Alguma turbulência
ocorre no ato patriótico junto ao CMS quando militantes de esquerda tentam
sabotar o movimento. Disfarçados de patriotas se infiltram para provocar
brigas. Presenciei um caso destes.
Eleitores mais atrevidos de Lula vão até o local da manifestação, devidamente identificados. Se passassem calados a disciplina dos patriotas seria suficiente para ignorar a provocação. Mas ontem, por exemplo, dia 21 de novembro, por volta de 16:30 horas, presenciei um ciclista cruzar pela manifestação gritando que o ato era ilegal e os manifestantes eram criminosos. Sua bicicleta chamava atenção com adesivos do PT, conforme se pode ver em foto anexa. Naturalmente foi cercado e não foi agredido porque patriotas fizeram um cerco ao seu redor, para defendê-lo de ânimos exaltados pela sua provocação. A Brigada Militar (Polícia Militar do Estado do RS) foi acionada e remediou a situação.
Os cidadãos
acampados junto ao Comando Militar do Sul, no Centro de Porto Alegre, há três
semanas, se revezam na manifestação. O público voluntário no local varia
conforme o dia da semana e a hora. É possível estimar que uns 10 mil patriotas
circulam, diariamente, na área, com horários de menor ou maior concentração. Sempre
tem um plantão de 24 horas no local, por volta de mil pessoas. As pessoas vem e
vão, cobertas pela bandeira nacional ou vestindo camisetas verde e amarelo.
Sábado e domingo, bomba.
Nos finais
de semana, mais de cem mil pessoas circulam no entorno do Comando Militar do
Sul, moradores de Porto Alegre, região metropolitana e interior do Estado. As
fotos e os vídeos particulares confirmam. São famílias inteiras, pais, mães,
filhos, netos, crianças, bebês e avós unidos pelo amor à pátria,
confraternizando. Contando histórias, falando bem do Brasil, rejeitando
corrupção e assustados com ideias comunistas.
Alexandre de Moraes os classifica como golpistas e antidemocráticos porque se atrevem a expressar sua inconformidade com o rumo político que o Brasil pode tomar com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, revivendo histórico de corrupção do Governo Lula e Dilma Rousseff.
E, a grande mídia brasileira reverbera o rótulo do golpismo e da antidemocracia, sem levantar questões de ordem. Muitos colegas jornalistas guardam mágoas do presidente Jair Bolsonaro que não tinha jogo de cintura no trato com a imprensa e influenciava seus seguidores com seu comportamento. Esta postura está combinada com agressões lamentáveis que alguns jornalistas brasileiros sofreram na cobertura inicial do movimento dos patriotas. Influenciada por este contexto, a imprensa brasileira, no geral, optou por não cobrir ou cobrir parcialmente, o movimento patriótico, até recentemente.
Sobre
agressões contra jornalistas. Devem ser repudiadas. Os verdadeiros patriotas
que amam o Brasil, como este relator, devem ter toda educação e disciplina com
a imprensa do Brasil e do mundo todo. O verdadeiro patriota deve assegurar o
exercício desta honrada e fundamental profissão. Patriotas radicais devem ser
banidos do movimento. E, o bom jornalista deve saber separar o joio do trigo e,
não descartar que o movimento dos patriotas o tempo todo, sofre tentativas de
boicote com militância infiltrada que age para desacreditar e desestabilizar a
manifestação.
Voltando à Alexandre de Moraes que convoca os Comandantes Gerais das Polícias Militares do Brasil para reprimir as famílias de patriotas brasileiros. Como pode um ministro da Suprema Corte Brasileira se sentir tão incomodado com uma manifestação popular pacífica? Minha palavra se baseia na observação regular dos cidadãos reunidos no entorno do prédio do Comando Militar do Sul, no Centro de Porto Alegre, há três semanas. E, creio que a constituição das multidões ao redor dos quartéis em todo Brasil, tem a mesma essência familiar, pacífica e de boa índole.
Este público
em Porto Alegre (RS) acampou num pequeno trecho de uma via secundária curta, a
avenida Padre Tomé, entre as avenidas Sete de Setembro e Siqueira Campos. A
área em questão tem 100 metros de extensão por 20 metros de largura e está
interrompida para o trânsito de veículos, pois, há barracas montadas no
logradouro público em questão.
São 0,2 km² numa cidade de 496,8 Km². Não há restrição para transitar a pé, no local. Ninguém está impedido de ir e vir, na avenida Padre Tomé. E a mobilidade pela cidade flui sem problemas. Ninguém deixou de receber nenhuma mercadoria por conta dos patriotas acampados no entorno do Comando Militar do Sul.
E, Alexandre
de Moraes convocou o Comandante Geral da Brigada Militar, coronel Claudio dos
Santos Feoli, um gentleman, policial militar de alto gabarito técnico e
profissional, reconhecido combatente do crime no RS, para lhe ordenar a
retirada de famílias patrióticas, de boa índole e bons costumes, alojadas em
área militar sob administração do Exército Brasileiro. O coronel Feoli está a
caminho de Brasília (DF).
Imaginem o Comandante Geral da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul (grifo meu) ouvir de um Ministro da Suprema Corte Brasileira ordem para retirar os manifestantes do local, público constituído de pais, mães, filhos, avós, netos (crianças e bebês), inclusive pets (cães dóceis, normalmente, conduzidos no colo), de uma área (0,2 Km² da cidade) que não afeta o funcionamento normal de Porto Alegre.
Pensem na comoção nacional de irmos ao sepultamento de um avô ou mesmo de uma vó, de um pai ou de uma mãe, falecido de infarto ou mesmo AVC, durante a execução de ordem absurda para usar a força contra manifestantes com esse perfil. Será o estopim.
Senhor Ministro, por favor, não faça isso. Seja maior. Não use a Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e nenhuma outra Polícia Militar do Brasil para reprimir esse povo. A democracia é justamente saber respeitar esse tipo de manifestação popular, inédita em nossa história. A diplomacia tem que predominar independente do lado direito ou esquerdo.
Vamos
conversar ministro Alexandre de Moraes. Não ordene nosso Comandante, coronel
Feoli, a usar a Força, nem tão pouco ordenar qualquer outro Comandante da
Polícia Militar de outro Estado a fazer isso. É tragédia anunciada. O país vai
convulsionar.
Deus nos
ilumine com sabedoria. Deus abençoe nossa Suprema Corte e todas autoridades e
lideranças brasileiras de instituições públicas e privadas, civis, policiais e
militares, com lucidez e inteligência emocional, nessa hora difícil da nossa
nação. Deus ilumine todo povo brasileiro.
Por derradeiro, peço licença para indicar um representante imparcial e digno da confiança da Sociedade Brasileira, para estar presente nessa reunião do Ministro Alexandre de Moraes com os Comandantes Gerais da PMs do Brasil, um homem respeitado pelos seus pares e reconhecido nacionalmente pela legitimidade da sua instituição, independente de quem seja convidado e, espero que não seja uma reunião secreta pelo bem do Brasil. Proponho o nome do senhor Leonardo Lamachia, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e da OAB-RS, para ser um observador independente nesta reunião.
Aroldo
Medina
Oficial
Superior de Polícia Militar (Data inclusão PM-RS 17.02.1986)
Jornalista
(Reg. Prof. 10391)
Em tempo: espero que o ministro não mande prender os Comandantes que não puderem ir na reunião ou mesmo aqueles que os respectivos governadores, democraticamente, discordarem da convocação do Comandante da PM do seu Estado.
Nota: todas as fotos postadas nesta publicação são de minha autoria. Classifico estas fotos em domínio público e autorizo previamente sua publicação, com o devido crédito autoral, sem ônus financeiro, em caráter de cortesia jornalística, por órgãos de imprensa brasileira e estrangeira.
Veto a utilização das fotos fora do contexto em que foram produzidas, deturpando a imagem dos patriotas, ficando os responsáveis pela publicação indevida destas fotografias sujeitos ao devido processo legal de indenização por danos morais que sendo deferidos, doarei todas as indenizações para instituições de caridade, começando pelo Asilo Padre Cacique.
Banco de imagens dos ATOS PATRIÓTICOS, em curso no Brasil.
Todas as fotos que ilustram esta postagem foram clicadas nas últimas três semanas, entre os dias 03 e 21 de novembro do corrente ano, no bairro Centro Histórico de Porto Alegre(RS) , no entorno do prédio do Comando Militar do Sul.
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