
A balconista indagou o que eu queria. Alcancei uma receita para ela. Perguntou se era pela Farmácia Popular. Respondi que sim. Pediu minha carteira de identidade, endereço, telefone e CPF. Entreguei nas mãos da moça minha carteira de motorista e lhe forneci os outros dados solicitados que foram transcritos pela atendente, sobre a própria receita.
No meio do atendimento percebi que ela "desconfiou" da minha receita e, resolveu solicitar o endereço do hospital do receituário, cujo timbre se pode ver na ilustração anexa. Meio contrariado peguei o celular e liguei para o HBM-PA, a fim de solicitar o endereço. Sem sinal.
Sem cerimônia nenhuma, a moça disse que sem o endereço do hospital não me forneceria o medicamento. Pedi que chamasse sua gerente, a quem recomendei que ligasse do telefone fixo da farmácia para o HBM-PA. Não logramos exito, pois o telefone, chamou, chamou... Minha cara de contrariedade com a situação deve ter inspirado a gerência a pesquisar o endereço do HBM na Internet. Sai com a medicação.
Há dois anos descobri que estou com diabetes e passei a fazer tratamento. Comprava a metformina em qualquer farmácia até que um dia, uma atendente muito gentil da Panvel, filial no Canoas Shopping, me explicou o funcionamento da Farmácia Popular. Sua gentileza e consideração fidelizou-me a sua rede que, a despeito da descortesia que presenciei hoje, tem tradição de servir muito bem seus clientes, com educação, boa vontade e iniciativa.
Pesquisando a Portaria nº 184 de 03 de fevereiro de 2011 que regulamenta o funcionamento do Programa Farmácia Popular do Brasil, não encontrei nada que amparasse a atitude equivocada (ao meu ver) da balconista da Panvel, hoje.
Aroldo Medina
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