segunda-feira, 31 de março de 2014

Meio século de vida.

Que responsabilidade completar 50 anos de vida! Quero agradecer todas as manifestações recebidas hoje, desde as primeiras horas do dia. 

Deus e meu mestre Jesus reproduzam na vida de todos, os desejos que, generosamente, colhi da bondade e da gentileza dos corações humanos que me brindaram com tantos votos de felicidade, saúde, paz e prosperidade, nesta data querida.

Fazendo o balanço de cinco décadas de vida (Ufa!)... E, pensando como estabelecer um marco nesta data emblemática, uma imagem inundou meu coração de felicidade quando pensei nos meus pais: Ivo Medina (1928-1988) gabrielense de saudosa memória e, Nilva de Wallau Medina, prenda santo-cristense de 1935 que esta em casa e, continua melhorando, graças a Deus, aos cuidados domésticos e ótimo tratamento médico que tem recebido. 

A felicidade veio (cristalina) quando pensei (obviamente) que sou produto do amor deles e, creio que a foto que ilustra esta postagem, atesta o que sinto. Aos dois, dedico esta data cinquentenária.

Conversando hoje com minha querida mãe, testei sua memória, pedindo que falasse sobre as origens do seu primogênito. "- Aroldo, tu nasceu na Santa Casa de Santana de Santana do Livramento (RS). Passavam três minutos das 16 horas quando o doutor Adolfo Del Rio, um jovem alto e muito simpático, junto com uma parteira, te pegaram nos braços e, em seguida deixaram eu te segurar no colo... Quem me levou para o hospital foi a tua vó Natália, junto com um soldado da Brigada para quem ela pediu socorro na rua... Os vizinhos estavam trancados dentro de casa, com medo da Revolução. Teu pai não pode passar por uma barreira que o Exército montou na estrada (BR 290) antes de chegar em Livramento. Ele tinha um jipe. O carro não passou porque era área de fronteira e considerado "carro de combate". Teu pai voltou para São Gabriel e arrumou uma carona. Parece que foi num fusca. Conheci o teu pai, em 1962, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Teu avô (Carlos Augusto João de Wallau) era ecônomo da copa no clube. Quem me apresentou teu pai foi um tio dele, Plínio Moura, irmão da vó Hilda (Hilda de Moura Medina). O plínio gostava de uma irmã da vó Natália, a Nuqui (apelido). Teu pai havia recém chegado de São Gabriel e o tio, com pena de deixar ele sozinho em casa, convidou teu pai para ir no clube. No dia seguinte já fomos juntos a um baile, no próprio Grêmio Náutico. Teu pai me tirou para dançar. Era um ótimo dançarino e eu também (modesta). Fizemos sucesso dançando. Um ano depois pediu a minha mão em namoro para o teu avó. Ele gostava do teu pai. A mãe então, nem se fala. A vó Natália adorava ele. Não demorou muito para eu conhecer a vó Hilda e depois ir visitá-la em São Gabriel. Ela fez uma festança no dia que eu fui lá fora (Distrito do Batovi), na casa dela. Mandou "carnear" uma ovelha e convidou todos os parentes da redondeza. O namoro engrenou, noivamos e casamos dois anos depois que eu conheci o teu pai... " 

E, continuou falando minha mãe, bem faceira, com as reminiscências evocadas de um passado construído com amor.

Creio ter sempre amado e honrado meu pai e minha mãe, cumprindo, fielmente, este mandamento da Lei de Deus.

Aroldo Medina

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