Liguei para o 191 da Polícia Rodoviária Federal e relatei o fato reportado pela Natália, estudante de veterinária na UNIRITTER/FAPA Porto Alegre. O pessoal da PRF foi bem prestativo e me disseram que iriam verificar a situação no local, tentando localizar o proprietário do animal, para que este fizesse o resgate do cavalo. Não o encontrando pouco poderiam fazer, pois, não dispõe de equipamento para esse tipo de resgate e nem tão pouco para onde levá-lo, caso o capturassem, aliás, este um grande problema, atualmente, onde alojar o animal que necessita ser tratado e alimentado.
As prefeituras dos municípios por onde passa a BR 448, principalmente, Canoas e Porto Alegre, não tem dado a devida atenção a este tipo de problema. Sequer tem estrutura, equipamentos, transporte adequado ou plantão para dar suporte aos policiais que atendendo chamados da população podem fazer o resgate dos animais, desde que tenham os meios necessários.
Em se tratando de desatolar um equino de porte, não é pouca força que policiais e bombeiros tem que fazer para realizar o resgate. E, no caso relatado pela Natália, a curiosidade das pessoas que habitualmente desaceleram para olhar o que chama atenção ou até mesmo para prestar socorro, pode causar graves acidentes na rodovia.
Aroldo Medina
Tenente-Coronel da BM.
Em tempo: ontem recebi ligação de um amigo pedindo socorro da BM, para verificar maus tratos de animais praticados numa propriedade privada em Gravataí, Distrito de Morungava. Fiz contato com o 1º Batalhão de Polícia Ambiental da Brigada relatando o problema. Embora com efetivo bastante reduzido foram bem atenciosos e ficaram de comparecer na propriedade, a fim de verificar a situação.
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