segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pérola brasileira

Estou exercendo minhas funções policiais militares no Vale do Rio dos Sinos.

Encarregado de fazer um Inquérito Policial Militar, investigo as circunstâncias do homicídio de um soldado da BM.

Numa diligência realizada hoje à tarde, fui até o local onde o soldado foi morto, devidamente fardado, com viatura ostensiva, acompanhado do meu escrivão e de um motorista.

O estabelecimento comercial que foi palco da morte estava aberto. Entrei e como o estabelecimento parecia vazio, chamei a atenção para minha presença no local com "palmas", seguidas de um "Ôhooo! De casa". Apareceu um jovem magro, branco, alto, uns 22 anos, com uma perna enfaixada no joelho e no tornozelo esquerdos, boné e roupa de serviços gerais.

Apresentei-me e disse o motivo da minha presença ali. Entregar um ofício ao dono do estabelecimento, envolvido na morte do soldado.

Cara de "poucos amigos" a primeira coisa que saiu da boca do sujeito que me atendia foi: "Tu tem autorização para entrar aqui dentro?"

Bem... Deixo para o livre arbítrio de cada leitor, o que pensar sobre a atitude do funcionário que me recepcionou.

Major Aroldo Medina

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