segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Monumentos em Porto Alegre - Tema ZH

A capital das monstruosidades, por Voltaire Schilling*.

Desde que Marcel Duchamp, um ex-artista cubista, francês de nascimento que escolheu os Estados Unidos como residência, mandou um urinol para ser exposto numa galeria de Nova York e, quase em seguida, em 1915, montou uma roda de bicicleta equilibrada sobre um pequeno banco e a fez passar por obra de arte, abriu-se a Caixa de Pandora dos horrores estéticos que a partir de então invadiram o cenário das exposições de arte.

Para acentuar ainda mais o seu deboche para com o que até então se entendia como arte, Duchamp, um pândego, um moleque crescido, pintou um belo bigode numa imagem da Mona Lisa de Leonardo da Vinci, ícone da pintura ocidental. Como ele não foi confinado num manicômio nem encarcerado por ofensas ao patrimônio estético (interessante observar que nunca o Direito Penal preocupou-se em classificar como crime hediondo quem de propósito fabricasse a feiura!), parte da vanguarda artística ocidental tomou-o como um profeta dos novos tempos. Estabeleceu-se então um deus nos acuda.

Todavia, o que particularmente nos chama a atenção como cidadãos desta nossa capital, que mais uma vez se vê intimidada pelo flagelo de uma nova “instalação”, é a notável concentração de “esculturas” e “monumentos” absolutamente espantosos. Um pior do que o outro.

Nosso calvário começa por aquela mandada erguer pelos burgueses do bairro Moinhos de Vento para celebrar sua vitória em 1964 que se encontra no Parcão (homenagem ao marechal Castello Branco, mas que também pode referir-se ao desembarque de um extraterrestre), chegando ao hediondo “timão” situado na rótula que antecede o museu Iberê Camargo.

Aliás, o primeiro “timão”, que parecia ter esterco como matéria original da sua composição, foi destruído pelos vileiros do Morro Santa Tereza, certamente indignados em terem-no nas vizinhanças (sofriam de uma injusta punição, além da pobreza tinham que encarar diariamente o exemplo da medonhice).

Este colar sem fim de mau gosto que nos assola ainda é composto pelo “cuiódromo”, encravado na rótula da Praça da Harmonia (obra que por igual pode ser entendida como a exaltação de um superúbere de uma vaca premiada), e por um tarugo de ferro enferrujado que adentra o Rio Guaíba nas proximidades da Usina do Gasômetro e que se intitula, pasmem, Olhos Atentos.

Nem os que foram perseguidos pelo regime militar escaparam destas maldades estéticas. O “monumento” que os lembra, erigido no Parque Marinha do Brasil, nos faz supor que eles continuarão atormentados ainda por muito tempo mais.

A gota d’água derradeira destas perversidades que acometem contra nós, pobres porto-alegrenses, foi a inauguração recente da Casa Monstro, situada na Rua dos Andradas. Pelo menos o autor, um jovem paulista, enfim alguém sincero no ramo, não a escondeu atrás de um título esotérico ou poético: é monstruosa, sim!

Trata-se da reprodução de um tumor que, inchado, é expelido pelas aberturas da construção e vem se mostrar aos olhos dos passantes, tal como se fora um abdômen de um canceroso recém aberto pelo bisturi de um cirurgião. Como se vê, uma maravilha!

Minha interrogação, depois de passar rapidamente os olhos sobre este vale de horrores que nos circunda, é por que Porto Alegre, cidade aprazível, moderna, povoada por gente simpática, habitada pelas mulheres mais belas do país e que abrigou artistas como Vasco Prado, Xico Stockinger e Danúbio Gonçalves, termina por excitar o pior lado de muitos que por aqui vêm expor?

Dizem-me que eles deixam estas abominações como doação (por não encontrarem compradores e não quererem arcar com o translado) e a infeliz prefeitura, constrangida, não tem como lhes dizer não.

Faço desde já um apelo ao secretário municipal da Cultura, Sergius Gonzaga, se este ano tal ameaça se repetir, mobilize-se. Levante recursos, promova uma ação entre os amigos da cidade para despachar tais coisas para qualquer outro lugar. Senão, peça socorro à ONU. Porto Alegre, aliviada, lhe será eternamente agradecida.

*Historiador

(Artigo publicado pelo jornal Zero Hora, pág. 15, em 25.10.2009)

Fonte do artigo

Debate sobre o tema:

Leitores e internautas expressam seu ponto de vista sobre o artigo

sábado, 24 de outubro de 2009

Greenpeace



Sou assinante da Revista do Greenpeace. Pago R$ 15,00 (quinze reais) por mês, com débito em conta. Aprovo o trabalho da organização. Avalio seus ativistas como homens e mulheres de muita coragem. Seus protestos internacionais chamam nossa atenção para os golpes mortais que desferimos contra nosso planeta.

A organização independente de defesa da paz e do meio ambiente só aceita ajuda financeira de pessoas físicas.

GREENPEACE

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Paulo Santana diz tudo!




Grande Santana! Desembaça a córnea do nosso olho e tira a poeira de nosso cérebro.

Linguagem Corporal



Recomendo a leitura do livro "Desvendando os segredos da Linguagem Corporal", de Allan e Barbara Pease, Editora Sextante, ano 2005.

É fantástica a leitura da foto publicada na capa do Jornal do Comércio (Porto Alegre-RS), 2ª edição de hoje, nº 106, de autoria do fotógrafo Claudio Fachel, à luz das observações dos autores do excelente livro. Vale a pena o exercício e as conclusões de que o corpo "fala mesmo".

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Impeachment ARQUIVADO.




Como deve estar nossa imagem fora do Rio Grande do Sul?

Espero que nossa memória esteja boa em 03 de outubro de 2010.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Foguetório



Chamada no Jornal de TV das 19 horas, no RBS notícias de hoje:

"Aliados de Yeda comemoram arquivamento do processo de impeachment da governadora, soltando fogos de artifício, no Palácio Piratini". Bem apropriado.

Luna


Há dez dias atrás, dois mascotes aqui de casa, a Luna e o Toby, uma golden retriever de 3 anos e um RND (raça não definida), popular vira-latas de 11 anos, extraviaram-se. Fugiram de casa. "Alguém" esqueceu o portão aberto e os pulguentos se foram. A tristeza bateu geral. Diligências foram imediatamente desencadeadas. Motorizados, saímos a procura dos caninos. Horas de busca, nada.

Terça-feira passada, após três dias desaparecido, o Toby surgiu no portão de casa. A Janaína, nossa ajudante de ordens doméstica, deu o alarme. A alegria pegou todos que estavam em casa. A volta do "filho perdido" foi comemorada.

Hoje, aconteceu o inesperado. Minha irmã recebeu uma ligação telefônica, à cobrar. Resultado de uns cartazes que ela espalhou pela vizinhança divulgando que havíamos perdido nossa cachorra. No cartaz colocou seu telefone celular. -"Encontraram a Luna", disse após encerrar a chamada, no popular aparelho.

O rapaz que ligou, Uilliam Guilherme Rodrigues, deu o endereço para onde levara a cadela que encontrara na frente do supermercado onde trabalha, o Todo Dia, localizado ao lado da Estação Mathias Velho do Trensurb. Explicou que viu a cachorra e umas pessoas ao redor dela especulando seu valor. Constatavam que estava perdida. Determinado, o Uilliam ligou para sua irmã e perguntou se ela queria uma cachorra. Com a resposta afirmativa que recebeu, entrou no meio da roda e resgatou a Luna levando-a para a casa da irmã que lhe deu o nome de Luci.

Os dias passaram e um amigo do Uilliam ligou para ele e disse: -"Uilliam o nome dela não é Luci é Luna"!

Paramos em frente da casa da irmã do Uilliam, a Joise, na rua Guaporé, em Canoas e, minha irmã, eufórica, tentando abrir a porta antes mesmo do veículo parar, gritou: "-É a Luna".

Depois das apresentações e dos afagos, perguntei ao Uilliam quanto lhe devia. O funcionário do Todo Dia, respondeu: -"Não deve nada. Se tirarem uma cria dela, aceito um filhote". Prevendo que sua resposta poderia ser esta, por tudo que acontecera até aquele momento, levei um arranjo de vinhos numa sacola de couro, um Reservado e um Emiliana, dois vinhos chilenos de boa qualidade e presenteei os salvadores da Luna. Gostei de ver que apreciaram o gesto.

Voltamos com a Luna no porta malas da velha camioneta. Olhei para a Adriana, emocionada, e disse que tirava o chapéu para ela. Jamais poderia imaginar que uma dúzia dos seus cartazes, preto e branco, a cadela é cor caramelo, espalhados pela redondeza, pudesse surtir efeito. Também exclamei a seqüência de acontecimentos que trouxeram a Luna de volta para casa. A Adriana disse, peremptória, que não era só uma "seqüência de acontecimentos ao acaso". Questionei-lhe a respeito e ela sentenciou: "- Fiz uma promessa para Nossa Senhora Aparecida, no dia que o Toby voltou para casa".

Deus seja louvado! Sempre, ao lado de toda sua corte celestial, comandada em nosso planeta pelos grandes profetas Jesus e Maomé. Deus ilumine o caminho do Uilliam e de toda sua família, gente de índole elevada, brasileiros de alto quilate moral e espiritual.

O Toby e a Luna estão em casa. Ganharam coleiras novas, com identificação. Andam bem faceiros, ao lado da Ísis, filha da Luna, abanando o rabo até para a Xispa, a gata que é a sombra da minha mãe.

Campanha vinda do Maranhão


Recebi e-mail do meu irmão maranhense Willame Cercilino Moreira, com o título "Adesivo obrigatório para carros em 2010", com esta figura anexa.

domingo, 18 de outubro de 2009

Voto do Dia


"Voto do Dia" não deve ser confundido com "Dia do Voto".

O "Dia do Voto" deve ser sagrado. Pode também ser chamado de "Dia da Democracia", "Dia da Liberdade", "Dia da Independência" e tantos outros nomes que podemos dar. Estou me referindo, respeito opiniões contrárias, ao "Dia" que comparecemos nas urnas para votar, para escolher o nosso candidato nas eleições brasileiras que, espero, seja cada vez mais escolhido pelo seu caráter, pela sua competência e pela honestidade. Estes predicados, não dispensam outros é claro.

Conversando neste domingo, com um produtor do meio rural que conheci hoje, senhor Ari Bueno, morador de Nova Santa Rita (RS) tive uma aula de política aplicada nas eleições, por alguns candidatos. o Ari concorreu a vereador na última eleição. Infelizmente, não se elegeu. Lá no meio da nossa agradável prosa, no aniversário de um amigo, ele saiu com a definição de "Voto do Dia".

O "Voto do Dia" é como ele chama o comportamento do eleitor que troca o seu voto por um rancho, o pagamento de uma conta atrasada (água, luz, telefone, normalmente), a compra de um remédio que está precisando, uma carga de tijolos, uma caçamba de terra, pedras ou areia, louças de banheiro (pia e vaso), uma garrafa de cachaça, um churrasco, roupas, tênis, bonés, camisetas, promessas de emprego, sacos de cimento, cortes de cabelo, dinheiro em espécie, etc. O Ari, não enumerou toda esta lista. Falou só nos ranchos, distribuídos, durante e, principalmente, em véspera de eleição e no pagamento de contas e compra de remédios. O resto da lista é por minha conta mesmo. Já vi e ouvi todas essas propostas e outras impublicáveis, aqui mesmo no RS.

Não dá para esquecer também de mencionar a famigerada "boca de urna", dá um capítulo inteiro, mais ousada nas eleições municipais.

O Ari seguiu seu raciocínio dizendo que 80% dos brasileiros votam com a barriga. Na hora da eleição pensam apenas no que vão ganhar no "dia de hoje" e se esquecem do resto. Se esquecem de que serão governados pelos quatro anos seguintes pelos camaradas que fizeram essas "trocas" que cada leitor desta página poderá classificar este "negócio", com as palavras que achar mais convenientes.

Não vi intenção de ofender os brasileiros que "trocam" seus votos dessa maneira nas palavras do Ari. Vi apenas tristeza nos seus olhos, como quem compreende que aquelas pessoas são vítimas de sua própria falta de educação. Por outro lado, notei raiva em seu olhar quando falava nos "caras" que faziam o escambo narrado.

Em nossa conversa também falamos no Toninho, Antonio Alves, pedreiro de mão cheia, evangélico, um trabalhador braçal, um mestre de obras do mais alto gabarito. Homem de bem e de caráter. Morador de Nova Santa Rita também. O que o Toninho tem a ver com esta história? Ele concorreu a vereador em Nova Santa Rita, nas últimas eleições. Infelizmente, não se elegeu.

As conclusões e outras análises nesta narrativa que poderia ser um pouco mais estendida? Deixo por conta de cada um.

Aroldo Medina.

Fonte da charge

Editoral de Zero Hora do dia de hoje


LEGALIDADE e MORALIDADE

Toda vez que um governante, um parlamentar ou um servidor público de qualquer escalão usa o próprio cargo para se beneficiar, os cidadãos se sentem ludibriados. Nada causa mais indignação do que ver o dinheiro público sendo gasto para custear vantagens pessoais de autoridades que receberam uma representação popular para trabalhar em favor da coletividade. Mesmo quando existe cobertura legal para os gastos suspeitos, a população se revolta. Foi assim na farra dos cartões corporativos utilizados indiscriminadamente por integrantes do governo federal no ano passado. Foi assim no célebre episódio do reitor da Universidade de Brasília que promoveu uma decoração milionária no apartamento funcional em que residia, com recursos da instituição. E, salvo melhor juízo, está neste mesmo patamar a compra de móveis e melhorias para a casa da governadora Yeda Crusius com recursos do Estado.

A resistência da administração em divulgar de forma ampla e transparente a lista do material adquirido para a citada residência só faz aumentar a desconfiança dos cidadãos de que os gastos não obedeceram aos critérios de estrita necessidade para o exercício do cargo. Ainda que os valores sejam pouco significativos, é essencial que sejam informados a quem efetivamente desembolsou o dinheiro. Além disso, o conceito de moralidade tem que ser o mesmo para todos – governantes e governados.

Da mesma maneira como o contribuinte tem a obrigação de estar em dia com os impostos, sob pena de ser sancionado, os administradores públicos têm o dever de prestar contas detalhadas do uso dos recursos arrecadados. Trata-se de um contrato de reciprocidade entre a sociedade e os seus representantes. Estes últimos são selecionados democraticamente para gerir as instituições e os interesses coletivos. Evidentemente, devem ser dignamente remunerados para desempenhar suas funções e receber vantagens inerentes ao cargo. Mais do que isso já passa a ser duvidoso, seja um cartão de crédito ilimitado, uma lata de lixo de R$ 800 ou um pufe de couro sintético.

FONTE DA MATÉRIA

sábado, 17 de outubro de 2009

Viagem à Dubai






Em minhas horas vagas, entre as atividades de lazer, estudo política.

Leio jornais, livros, revistas, assisto programas de TV, ouço rádio, como muitos brasileiros, para tentar compreender melhor como se faz política com mais qualidade, competência e caráter. Parece-me uma boa idéia também conhecer um pouco mais a vida dos candidatos. Creio não haver ainda melhor forma de endireitarmos as coisas erradas que acontecem no Brasil e no RS, do que através da democracia e o que ela representa: a escolha de nossos governantes.

Hoje, estaria em Dubai, Emirados Árabes Unidos, para iniciar uma nova etapa na negociação com investidores de países árabes que nos visitaram em meados de agosto do corrente ano. A memória desses encontros esta aqui no BLOG.

Nossa Secretaria de Assuntos Internacionais organizou uma missão para participar, de hoje até o dia 22 de outubro, de uma feira tecnológica, a GITEX, em Dubai. O secretário Márcio Biolchi, um jovem empreendedor de reconhecida qualificação pessoal e política, convidou-me para ir junto. Além de visitarmos a feira, iríamos fazer uma visita de cortesia e negócios ao Banco Macaseb, uma das instituições árabes interessadas em investir no RS. Infelizmente, fatores econômicos impossibilitaram minha ida.

Porém, não posso deixar de agradecer, publicamente, ao deputado Márcio Biolchi, pelo seu convite e empenho para que eu pudesse acompanhar esta Missão da SEDAI, em território árabe. O reconhecimento é extensivo ao deputado José Sperotto que também incentivou esta viagem. Um sincero muito obrigado a toda equipe da SEDAI - Josué Barbosa, Márcia Nunes, Sandra Shaefer, Sandra Ferreira, Diego e Pablo - é uma palavra que torna-se pequena para expressar todo reconhecimento e a gratidão ao grupo que recebeu-me e orientou-me em todos os preparativos para viagem, até o último instante.

O Comandante da Brigada, coronel João Carlos Trindade Lopes, assim que consultei-o sobre a viagem, prontamente, deu seu veredito, aprovando-a.

Obrigado também ao nosso pessoal do escritório da representação do Estado do RS, em Brasília (DF), a quem agradeço também na pessoa de seu chefe interino, Mário Nogueira. Não mediram esforços para possibilitar a emissão do passaporte de serviço e emissão de visto visando nossa participação na GITEX e, especialmente na visita diplomática aos investidores árabes.

Quatro anos no Governo Rigotto (2003/2006), além do trabalho na Defesa Civil do RS, o governador oportunizou-me acompanhar várias delegações estrangeiras que nos visitavam. Pega-se o jeito, como assistente militar, de recepcionar, adequadamente, essas importantíssimas delegações que vem conhecer o RS para aqui desenvolverem seus negócios e fortalecer nossa economia.

Meu pai, Ivo Medina, já em outra dimensão de vida, vendedor de duas grandes multinacionais, em toda sua vida, sempre oportunizou-me acompanhá-lo no seu trabalho, em minhas férias no colégio e ensinar-me conceitos do seu ofício, especialmente, honestidade, confiança, boa educação, cavalheirismo e sempre bom atendimento aos seus clientes. Procuro aplicar esses conceitos até hoje em minha vida particular e na BM assim como, em todos os assuntos que digam respeito a servir bem o Estado e ao povo desta amada terra do Brasil.

Um fraterno abraço a todos, Aroldo Medina.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Capoeira



Fábio Alves Camargo, um dos nobres líderes da Capoeira no RS, ao lado de outros próceres mestres e contra-mestres capoeiristas, convidaram-me para assistir na Câmara Municipal de Vereadores de Canoas, hoje, às 18:30 horas, ato legislativo que propõe a criação da Semana Municipal da Capoeira.

Jovens capoeiristas, ao lado dos líderes dos seus respectivos grupos, lotaram o plenário da Câmara Municipal. O vereador Nelsinho Metalúrgico (PT) presidiu o grande expediente.

No plenário, encontrei o mestre Paulinho, um dos mentores da Semana da Capoeira em Canoas. Lá estava também o Alfredo, diretor do Grupo Zumbi dos Palmares que compondo a mesa que comandou os trabalhos, saudou-me como apoiador das atividades da Capoeira Canoense há mais de 25 anos.

O Fábio, o Alfredo e o Paulinho, com a generosa hospitalidade que semeavam na grande sala do Legislativo Municipal, fidelizaram-me, ainda mais, com os propósitos do respeitável movimento capoeirista gaúcho. São homens que honram os capoeiristas de todo Brasil.

Desejo a todos saúde, paz, união e prosperidade nesse verdadeiro movimento de culto à liberdade e, que se constitui numa das grandes pedras do alicerce da cultura brasileira.

Dia do Professor


Fui cumprimentado hoje pelo dia do professor. Senti-me honrado com a deferência. Deixo aqui registrada minha singela homenagem a todos aqueles que labutam nessa nobre profissão, ainda carente de valorização pelos governos em nosso país, seja na esfera federal, estadual ou municipal.

Ainda haverá de chegar o dia em que terão o mesmo prestígio que tem, por exemplo, na Coréia do Sul e no Japão, onde estão entre os profissionais mais valorizados nestas nações.

Saúde, paz e longa vida aos nossos mestres de todas as idades e do ensino primário ao universitário. Perfilo-me diante deles e lhes presto fraterna e garbosa continência!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Quando eu Era Pequeno





Lá pelos idos anos da década de 60 quando ninguém sonhava ainda com computador doméstico, pois, só eram vistos pela televisão ocupando grandes salas, eu e muitos meninos, brincávamos de carrinho.

Amarrados por cordinhas, carrinhos e caminhõezinhos de madeira eram comuns por todos os lugares. Tracionados por “possantes pernas de meninos” os brinquedos de criança roncavam forte entre bocas que se comprimiam e cuspiam saliva aditivada de imaginação. O “brrrurrummm” do motor só era interrompido pelo “ihriiiii” de alguma freada brusca. E lá ia o carro adiante.

Guerras com soldadinhos de plástico eram freqüentes também. “Ptchiii! Ptchiii!” Muitos morriam bravamente entre destroços de outros brinquedos. Assim como morriam, ressuscitavam milagrosamente no dia seguinte, para mais uma grande batalha. Não raras vezes, ainda tinham regalias. Os soldados tomavam banho na mesma banheira em que se banhavam seus generais mirins.

Enquanto isso, as meninas, pelo que me lembro, tinham preferência pelas bonecas que ganhavam o nome de suas embalagens ou mesmo eram rebatizadas pelas suas novas pequenas mamães. Gostavam de passear de carinho, as bonecas. Eram muito mimadas no colo, ganhavam comidinha na boca, roupinhas e até eram censuradas como bebes de verdade quando faziam alguma arte. Também não era difícil ver as mocinhas brincando de casinha ou passeando pela rua, em grupo, levando os filhinhos imaginários para dar uma volta na quadra. Imagine isso hoje.

Bolas de gude saiam dos grandes vidros dos balcões do armazém como se fossem pãezinhos quentes no forno da padaria, antes do café da tarde. As pelotas de vidro eram manuseadas com agilidade pelos campeões do pedaço que limpavam os bolsos dos menos avisados, no esporte da “bulita”. Com 10 ou 12 anos íamos à guerra, como soldados. Também lutávamos ora como mocinhos, outras vezes como bandidos.

Era comum a confecção de armas e espadas de madeira. Não escapavam os dedos de uma paulada nesses entreveros. “Bandeide”, gaze e esparadrapo não paravam na prateleira do banheiro de casa. Artigos de primeira necessidade. Nesse arsenal, ainda entravam “fundas” ou “bodoques” municiados com bolinhas de cinamono e outros artefatos. Não dá para esquecer as “arminhas de pressão” que disparavam os “chumbinhos”. Pobres passarinhos. Com toda essa belicosidade, não lembro nenhum de meus amigos virarem a cabeça para o mundo do crime.

No extenso rol de brincadeiras de meninos e meninas tinha ainda jogar bola, o jogo de taco, de dama, de xadrez, a pandorga ou pipa, o carrinho de rolimã, também conhecido como carrinho de lomba, o jogo de botões, o ping pong, o “flaflu”, o ludo, jogar peão, ioiô, brincar de esconder, de pegar, de “cabra cega”, pular corda, jogar sapata, “raio laser” o mesmo que “mandraque”, cantigas de roda, etc.

Além dos desenhos e dos seriados é claro. Corrida Maluca, Brazinhas do Espaço, Herculóides, Super 6, Os Impossíveis, Scooby Doo, O Urso do cabelo duro, Os Jetsons, Túnel do Tempo, Terra de Gigantes, Ultra Men, Perdidos no Espaço, etc. A lista é grande. Não éramos menos felizes do que hoje a garotada com vídeo game, MP9, celular, ipod, computador (MSN, Orkut) notebook, etc. Junto com a programação de TV de hoje, bem mais liberal do que dantes, diga-se de passagem.

Todas essas memórias revivem no Dia da Criança. E por falar no Dia das Crianças, a data festiva de hoje, dia de ganhar presente para muitos, foi criada por um político brasileiro. Galdino do Valle Filho (1879-1961), médico nascido no Rio de Janeiro, vereador de Nova Friburgo em 1911, deputado estadual em 1912 e deputado federal em 1922, propõem aos seus pares, a criação do Dia da Criança, o 12 de outubro.

Aprovada, a data é promulgada pelo Presidente da República, Arthur Bernardes, através do decreto 4.867 de 5 de novembro de 1924 que só vem a vingar como comemoração nacional dos “baixinhos”, na década de 60, após a Fábrica de Brinquedos Estrela e a Johnson & Johnson lançarem uma grande campanha comercial chamada “Semana do Bebe Robusto”.

Após a promulgação do Dia Brasileiro da Criança, tivemos a Declaração Universal dos Direitos da Criança, promulgada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, em 20 de novembro de 1959. Entre seus princípios, todos de grande importância, destaco o sétimo que assegura: “A criança terá direito a receber educação... A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito”.

Artigo: Aroldo Medina.

(Publicação autorizada, desde que citada a fonte).

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nobel da Paz para Barack Obama



O presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. O nome do ganhador da edição deste ano do Nobel da Paz foi divulgado, em Oslo, na Noruega, há pouco mais de uma hora. Barack Obama receberá o prêmio de dez milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhão) no dia 10 de dezembro, também em Oslo.

O comitê do Nobel ressaltou os esforços extraordinários de BaracK Obama para fortalecer a diplomacia internacional, a paz e a cooperação entre os povos.

Fiquei muito contente mesmo com esta notícia. Sou fã do atual presidente dos USA. Reflete o caráter de um homem integro e de bom coração.

Parabéns ao Comitê do Nobel. Escolheram com muita inteligência e sabedoria. É inegável e visível a postura do presidente americano na busca da paz, assunto que não depende só dele, evidentemente. O povo americano também está de parabéns.

Desejo vida longa e saúde, ao nobre líder Barack Obama. Que Deus o ilumine e possa inspirar outros de sua estatura moral e espiritual.

domingo, 4 de outubro de 2009

O Juiz


... "Mas não posso deixar de comentar, na condição de quem passou um dia pela Vara das Execuções Penais de Porto Alegre - felizmente como juiz, não como preso - a hipocrisia disseminada que reina da Serra à Fronteira Oeste deste amado e excêntrico Estado, único no mundo a comemorar a cada setembro uma guerra que perdeu feio". (grifo)...

... "Cada cidade , antes de virar comarca, ou depois de se tornar uma delas (grifo), deveria ter o seu próprio presídio, quer fosse municipal ou estadual".

As sentenças acima, extrai da página 16 do jornal Zero Hora, edição de hoje, domingo, produzidas pelo juiz de direito. Afif Simões Neto.

Chamou minha atenção a irreverência do magistrado. Nunca pensei, até ler o artigo do juiz que comemorávamos uma derrota na Revolução Farroupilha. Em meu ponto de vista comemoramos uma luta por liberdade, igualdade e humanidade, idéias estampadas na bandeira que reverenciamos.

No entanto, no artigo que foca contradições de nosso sistema penitenciário e da própria lei de execuções penais, concordo plenamente com o juiz, com sua proposta de que cada cidade deveria "cuidar" dos seus próprios presos. Voto na sua idéia de que cada cidade emancipada deveria ter seu presídio tão certo como tem uma prefeitura, uma escola, uma comarca, um posto de saúde e uma guarnição policial.

Fonte: O ARTIGO

sábado, 3 de outubro de 2009

Um ano exato para a eleição de 2010.


Falta um ano para as eleições de 2010. Votar é o maior ato de cidadania em uma democracia. Boa hora para começar a conhecer a vida dos pré-candidatos. Esta atitude deve evitar escolhas de última hora, para depois não passarmos quatro anos arrependidos com desmandos e trapalhadas de governo.

Um bom critério é na hora de eleger nosso representante político é observar o caráter do candidato. Honestidade não faz mal a ninguém. Qualificação intelectual, iniciativa e capacidade para tomar decisões devem ser componentes indispensáveis no "DNA" daqueles que serão ungidos com nossa confiança.

Rio de Janeiro, Olimpíada de 2016. Parabéns!


Homenagem do GOOGLE ao Rio de Janeiro pela conquista da Olimpíada de 2016. Parabéns ao Brasil, ao Rio de Janeiro, aos cariocas, aos brasileiros, ao Governo Lula pela conquista. É um grande feito. O Rio de Janeiro venceu Chicago, Tóquio e Madri. O COI (Comitê Olímpico Internacional) foi generoso com o Brasil. Ficará na história. Louvado seja Deus por esta benção ao povo brasileiro que receberá como o Cristo Redentor, de braços abertos, todos os povos do planeta.

Referência: REPERCUSSÕES NO BRASIL

Natália Medina e a proteção dos animais.

  Natália Medina, presidente do Grêmio Estudantil La Salle Canoas Soube hoje, às 21:00 horas, que minha filha Natália Medina foi denunciada,...