Nossa base se fundamenta na educação. A força vem do caráter. Trabalhamos com independência e liberdade. Postamos aqui algumas de nossas idéias, pensamentos e ações, construindo um diário público para que as pessoas nos conheçam. Identifiquem nossos ideais e sintam-se a vontade para caminharmos juntos, na realização de nossos sonhos coletivos. Deus ilumine nosso caminho.
domingo, 18 de outubro de 2009
Editoral de Zero Hora do dia de hoje
LEGALIDADE e MORALIDADE
Toda vez que um governante, um parlamentar ou um servidor público de qualquer escalão usa o próprio cargo para se beneficiar, os cidadãos se sentem ludibriados. Nada causa mais indignação do que ver o dinheiro público sendo gasto para custear vantagens pessoais de autoridades que receberam uma representação popular para trabalhar em favor da coletividade. Mesmo quando existe cobertura legal para os gastos suspeitos, a população se revolta. Foi assim na farra dos cartões corporativos utilizados indiscriminadamente por integrantes do governo federal no ano passado. Foi assim no célebre episódio do reitor da Universidade de Brasília que promoveu uma decoração milionária no apartamento funcional em que residia, com recursos da instituição. E, salvo melhor juízo, está neste mesmo patamar a compra de móveis e melhorias para a casa da governadora Yeda Crusius com recursos do Estado.
A resistência da administração em divulgar de forma ampla e transparente a lista do material adquirido para a citada residência só faz aumentar a desconfiança dos cidadãos de que os gastos não obedeceram aos critérios de estrita necessidade para o exercício do cargo. Ainda que os valores sejam pouco significativos, é essencial que sejam informados a quem efetivamente desembolsou o dinheiro. Além disso, o conceito de moralidade tem que ser o mesmo para todos – governantes e governados.
Da mesma maneira como o contribuinte tem a obrigação de estar em dia com os impostos, sob pena de ser sancionado, os administradores públicos têm o dever de prestar contas detalhadas do uso dos recursos arrecadados. Trata-se de um contrato de reciprocidade entre a sociedade e os seus representantes. Estes últimos são selecionados democraticamente para gerir as instituições e os interesses coletivos. Evidentemente, devem ser dignamente remunerados para desempenhar suas funções e receber vantagens inerentes ao cargo. Mais do que isso já passa a ser duvidoso, seja um cartão de crédito ilimitado, uma lata de lixo de R$ 800 ou um pufe de couro sintético.
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