segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Nilva de Wallau Medina: mentora de minha existência.

Amor de mãe

Quase todos os dias, no final da tarde, eu tomava chimarrão com minha mãe, Nilva de Wallau Medina (1935-2020). No meio do mate eu costumava brincar com ela, perguntando: "- Tá bom o mate, mãe?" E ela respondia: " - Tá ótimo". Então eu completava: "- Em tua companhia, melhor ainda". Ela balançava a cabeça e sorria.

Vou sentir muita falta desse mate em boa companhia. Hoje, minha mãe faria 85 anos. Essa festa será no céu, ao lado do meu pai, avós e outros familiares queridos que já partiram, ao lado de outros espíritos de luz.
Estou certo disso porque creio no pós vida espiritual, pois, creio no Deus Pai, no Filho e no Espírito Santo que vivem em meu coração e, almejo que também possam viver nos corações que me leem nesse momento.

No dia do aniversário de minha mãe orei várias vezes pedindo a Deus que ela possa estar em sua Corte Celestial. Sinto em meu coração que ela esta. Em vida não cansei de presenteá-la incontáveis vezes com flores que combinavam com ela: flores do campo, rosas, lírios, violetas, orquídeas. A mãe apreciava muito as flores que ganhava e eu ficava bem feliz com o sorriso dela.

Eram 12 horas e cinquenta minutos do dia de hoje. Eu estava em casa, deitado em minha cama, de olhos fechados. Senti um toque delicado em minha cabeça. Levei a mão e toquei a cabeça de minha mãe. Era ela, sem a menor dúvida. Imediatamente agradeci a Deus o presente daquela visita inesperada. Atinei perguntar como estava e ela disse que estava bem. Confortou-me muito sua resposta. Falei que tinha feito a barba para ela, mais cedo. Minha mãe gostava de me ver e sentir bem barbeado. Costumava encostar meu rosto no dela para mostrar que estava sem barba. Também lhe disse que poderia ficar bem onde estava, sem preocupações e que eu a amava muito. Minha mãe partiu. Abri os olhos e convulsionei em choro profundo.
A partida de minha mãe impôs uma responsabilidade maior na minha existência. Honrei ela em vida e, vou honrar sua memória tornando-me um ser humano ainda melhor, expressando mais amor ao próximo, como Jesus ensinou. O Brasil precisa de mais amor, tolerância e união de todos brasileiros.
Felicito minha mãe e todas as mães, as que vivem nesse plano e as que já partiram. Deus derrame sobre elas toda luz e benção que merecem pela dádiva de serem mães e, legarem ao mundo, o que de mais útil pode haver nessa existência terrena: filhos criados com amor, honestidade, educados e orientados para o trabalho e servir ao próximo, com humildade no coração.

Aroldo Medina

Nilva de Wallau Medina, santo cristense (1935-2020)


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

O falecimento de minha mãe Nilva Medina.


 

Minha mãe, Nilva de Wallau Medina, 84 anos, viúva, natural de Santo Cristo (RS), muito amada e querida, faleceu ontem, dia 25 de novembro de 2020, às 14 horas e 11 minutos, no Hospital Universitário de Canoas, vítima de insuficiência renal aguda, após uma infecção urinária grave. Estava baixada no HU há uma semana.

Fizemos seu velório em duas etapas, a primeira no Cemitério Memorial da Colina, no Distrito Industrial de Cachoeirinha, da meia noite até as 14 horas. Depois, em comboio de veículos que acompanharam o carro fúnebre escoltado por uma viatura da Brigada Militar, transferimos o corpo para o Cemitério Parque São Vicente, em Canoas, onde foi velada das 14:30 às 16:30 horas, sendo sepultada após os atos ecumênicos, conduzidos, a pedido da família, pelo padre católico Alexandre Chaves, capelão da Brigada Militar. Minha mãe era cristã.

Tivemos que dividir o velório em duas etapas porque a Prefeitura de Canoas editou decreto restringindo velórios a duas horas no município, como medida protetiva contra o COVID 19, independentemente da pessoa ter morrido em função do coronavírus ou não, caso da mãe. A cidade de Cachoeirinha não limitou horário de velórios para pessoas que não faleceram em função da pandemia.

As 24 horas de velório era desejo expresso de minha mãe, em vida, seguindo tradição cultural da sua geração. Outra vontade manifesta por ela foi meu comparecimento fardado em sua despedida final, desejo deferido, prontamente, pelo Comandante Geral da Brigada Militar, coronel Rodrigo Mohr.

Os serviços funerários foram prestados pela Funerária Angelus de Porto Alegre, com excelente padrão de atendimento e profissionalismo exemplar.

Eu e meus irmãos, Adriana, 52 anos e Adroaldo Medina, 51 anos, ao lado de minha filha Natália, 24 anos, recebemos familiares e amigos que foram se despedir da mãe, presencialmente e, recebemos centenas de condolências bem vindas, através das redes sociais. 

Além da coroa de flores de nossa família, onde gravamos nosso desejo de que Jesus Cristo acolhesse o espírito de minha mãe, em sua nova morada celestial, recebemos coroas de flores da Família Sparta, da turma de soldados alistados em 1988 no V COMAR (turma do meu irmão) e da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, gestos que nos comoveram muito.

Agradecemos a todas essas manifestações de apoio e solidariedade que trouxeram mais conforto para esta perda irreparável no plano físico, porém reforçadora de nossa crença no pós vida espiritual.

Registro, igualmente, agradecimento aos soldados do 26 BPM que guardaram o portão da entrada principal do Memorial da Colina, durante a madrugada, numa deferência especial a família brigadiana.

Rogamos a Deus e ao mestre Jesus sua benção sobre todos, de muita saúde e paz, almejando sua luz em nossa caminhada terrena, confortada e expandida no amor ao próximo.

Aroldo Medina - Filho mais velho de minha mãe, 56 anos de idade.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Brigada Militar completa 183 anos.

Semana Farroupilha. Porto Alegre, 20 de setembro de 1999.

Brigada Militar: 183 anos. Faço parte desta história. Cumprimento a todos irmãos e irmãs de caserna de todas as gerações que combatem o bom combate, na defesa da Sociedade Brasileira e de nossa Constituição Federal.

Parabenizo, igualmente, os familiares de todos brigadianos, nosso esteio numa carreira digna de bons policiais e do respeito do povo gaúcho.
E, presto minha continência fraterna aos nossos antepassados que honraram a farda que vestiram com idealismo e destemor.
Deus esteja sempre entre nós, iluminando nosso caminho e, nos fazendo melhores policiais, a cada novo amanhecer. Força e Honra!

Aroldo Medina

Feira do Livro de Porto Alegre. 1997.

Corpo de Oficiais. Batalhão de Polícia de Choque da BM.
Porto Alegre, 1997.




terça-feira, 17 de novembro de 2020

Coronel Sérgio Sparta morre aos 76 anos.

Coronel Sparta (E) e major Medina (D). Acampamento Farroupilha.
Porto Alegre, Parque Harmonia, setembro de 2010.

O coronel Sergio Fett Sparta de Souza, 76 anos de idade, oficial do Exército Brasileiro, faleceu de parada cardiorrespiratória, nesta segunda-feira, dia 16 de novembro de 2020, na praia de Xangrilá (RS), enquanto andava de bicicleta.

Aspirante da AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras) de 1967, exerceu todas as funções inerentes a um oficial de carreira do Exército. Também se destacou como penta atleta de sua corporação, batendo records no atletismo e natação das Forças Armadas Brasileiras. Natural de Santo Ângelo (RS), onde nasceu em 1944, era formado em Administração de Empresas, Direito e Educação Física.

Em 2006 e 2010 concorreu a deputado federal pelo Rio Grande do Sul e, a vereador em 2008, na cidade de Porto Alegre. Idealista e abnegado, por natureza, tinha como grande virtude, sua honestidade. Um cavalheiro por excelência, era admirado por todos no seu círculo de familiares e amigos. Perdemos um grande líder e, lamento que não tenhamos conseguido elegê-lo, nas oportunidades em que concorreu. Certamente, seria um representante a altura de nossas expectativas por uma política de melhor qualidade.

Casado, deixa viúva, Neca Sparta, com quem teve quatro filhos: duas filhas e dois filhos e netos. Um dos filhos é oficial do Exército que representa o pai, não só na fisionomia idêntica, mas igualmente, no caráter exemplar de um Comandante respeitado por seus valores morais e profissionais.

Em nome da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, prestamos nossa fraterna continência ao coronel Sparta, externando nossa solidariedade a família do prócer Comandante e, ao próprio Exército Brasileiro, augurando que a passagem de nosso amigo e irmão para a próxima dimensão de vida, seja conduzida pelos espíritos de luz, com a benção de Deus.

Aroldo Medina

Capela A Memorial Martim Lutero. Porto Alegre, 17/11/2020. 14 horas.
Memorial Martim Lutero, capela A. 
Porto Alegre, 17 de novembro de 2020. 14 horas.




Propostas como candidato a vereador em Porto Alegre

1) Projetos que protejam Porto Alegre, contra novas inundações; 2) Fiscalização do Sistema de proteção da cidade contra enchentes; 3) Elabor...