Minha mãe, Nilva de Wallau Medina, 84 anos, viúva, natural de Santo Cristo (RS), muito amada e querida, faleceu ontem, dia 25 de novembro de 2020, às 14 horas e 11 minutos, no Hospital Universitário de Canoas, vítima de insuficiência renal aguda, após uma infecção urinária grave. Estava baixada no HU há uma semana.
Fizemos seu velório em duas etapas, a primeira no Cemitério Memorial da Colina, no Distrito Industrial de Cachoeirinha, da meia noite até as 14 horas. Depois, em comboio de veículos que acompanharam o carro fúnebre escoltado por uma viatura da Brigada Militar, transferimos o corpo para o Cemitério Parque São Vicente, em Canoas, onde foi velada das 14:30 às 16:30 horas, sendo sepultada após os atos ecumênicos, conduzidos, a pedido da família, pelo padre católico Alexandre Chaves, capelão da Brigada Militar. Minha mãe era cristã.
Tivemos que dividir o velório em duas etapas porque a Prefeitura de Canoas editou decreto restringindo velórios a duas horas no município, como medida protetiva contra o COVID 19, independentemente da pessoa ter morrido em função do coronavírus ou não, caso da mãe. A cidade de Cachoeirinha não limitou horário de velórios para pessoas que não faleceram em função da pandemia.
As 24 horas de velório era desejo expresso de minha mãe, em vida, seguindo tradição cultural da sua geração. Outra vontade manifesta por ela foi meu comparecimento fardado em sua despedida final, desejo deferido, prontamente, pelo Comandante Geral da Brigada Militar, coronel Rodrigo Mohr.
Os serviços funerários foram prestados pela Funerária Angelus de Porto Alegre, com excelente padrão de atendimento e profissionalismo exemplar.
Eu e meus irmãos, Adriana, 52 anos e Adroaldo Medina, 51 anos, ao lado de minha filha Natália, 24 anos, recebemos familiares e amigos que foram se despedir da mãe, presencialmente e, recebemos centenas de condolências bem vindas, através das redes sociais.
Além da coroa de flores de nossa família, onde gravamos nosso desejo de que Jesus Cristo acolhesse o espírito de minha mãe, em sua nova morada celestial, recebemos coroas de flores da Família Sparta, da turma de soldados alistados em 1988 no V COMAR (turma do meu irmão) e da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, gestos que nos comoveram muito.
Agradecemos a todas essas manifestações de apoio e solidariedade que trouxeram mais conforto para esta perda irreparável no plano físico, porém reforçadora de nossa crença no pós vida espiritual.
Registro, igualmente, agradecimento aos soldados do 26 BPM que guardaram o portão da entrada principal do Memorial da Colina, durante a madrugada, numa deferência especial a família brigadiana.
Rogamos a Deus e ao mestre Jesus sua benção sobre todos, de muita saúde e paz, almejando sua luz em nossa caminhada terrena, confortada e expandida no amor ao próximo.
Aroldo Medina - Filho mais velho de minha mãe, 56 anos de idade.
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