Nossa base se fundamenta na educação. A força vem do caráter. Trabalhamos com independência e liberdade. Postamos aqui algumas de nossas idéias, pensamentos e ações, construindo um diário público para que as pessoas nos conheçam. Identifiquem nossos ideais e sintam-se a vontade para caminharmos juntos, na realização de nossos sonhos coletivos. Deus ilumine nosso caminho.
terça-feira, 30 de março de 2010
Indios Kaingang
Visitei a comunidade Kaingang, em Redentora (RS), nesta sexta-feira, dia 26 de março de 2010, durante missão da BM. São 8.000 índios vivendo em 23.000 hectares, na reserva indígena Guarita. No local, mais isolados, há também uma tribo de Guaranis, com 150 índios.
Participei de atividades na Escola Estadual Indígena Herculano Joaquim, fundada em 1981, no Setor Laranjeiras, dirigida atualmente pela professora Márcia Arzivenco da Rosa, 30 anos, 10 de profissão. Conta com a ajuda de professores índios para dar estudos aos pequenos kaingangs. Ivone da Silva, 40 anos, a Jagnigri e, Classiani Crespo, 20 anos, a Rínénh, fazem parte da equipe da professora Márcia, além de outros professores índios.
Perguntei aos pequenos a matéria que mais gostavam de estudar? Não hesitaram em responder que era o português! Posição confirmada por seus professores. Senti um misto de orgulho e tristeza ao mesmo tempo, com a resposta. Despertaram-me sentimentos de brasilidade, ao mesmo tempo em que me fizeram sentir o domínio do homem branco. Viajei por instantes, aos Sete Povos das Missões e lembrei das guerras guaraníticas. A Colônia de Sacramento e as reduções jesuíticas assaltaram-me a cabeça. Sepé Tiaraju reviveu em meu coração.
Os índios brasileiros e as nações indígenas dizimadas pelo mundo todo, terão sempre em mim, um guerreiro que os respeita como irmãos.
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Tempos atras, intermediei uma doação de calçados, quando eu trabalhava na Azaléia. Eu trabalhava com cobrança e conversando com um cliente de Redentora, resolvi agir em prol disso. Fui adotada como uma verdadeira Ayra (irmã) por eles, que me mandaram muitos presentes - artesanatos com meu nome, o que guardo com orgulho. Fui convidada a visitá-los, porem, jamais fui e hoje, lendo sua postagem, meu coração viajou até lá. Aqui na região, participei durante 7 anos, da organização da Cavalgada Humanitária M'Byá Guarani, que levava donativos e carinho, numa troca de culturas entre todos. Esta tribo, vive em Riozinho, Maquiné, Caraá, etc. numa região que começa no alto da serra e desce ao litotal. De lá ficou na minha lembrança, os sorrisos daquelas crianças lindas que vivem com muitas privações.
ResponderExcluirAbração!
Luciana
Outra 'cousa'!!!!
ResponderExcluirFELIZ ANIVERSÁRIO, MAJOR!!!!
Como se diz no idioma tupy-guarani (mais ou menos assim):
Ara che acanga
Ara che nhã
Tupã Ayra!!!!
Luz na cabeça
Luz no coração
Filho de Deus!!!
Se o meu guarani estiver falho, vale em portugues!
Grande Abraço!
Luciana