terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo!

FELIZ ANO NOVO! Meus amigos, amigas e simpatizantes deste nobre espaço. Muita saúde e paz a todos, com harmonia e prosperidade. 

DEUS e nosso mestre JESUS estejam sempre entre nós, abençoando, protegendo e iluminando nosso caminho em 2014.

Grande, forte e fraterno abraço em todos!

Aroldo Medina

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Formatura de minha filha Natália

Hoje minha filha Natália Medina se forma no Ensino Médio. Motivo de orgulho de todo pai que ama seu filho e que recebeu dos próprios pais, a maior herança que um pai pode deixar para um filho: educação.

Parabéns! Querida filha. Sinto-me abençoado por Deus e o grande mestre Jesus por ter uma filha com saúde que honra muito o nome da sua família.

Quando a Natália nasceu, registrei ela com este nome, em homenagem a minha querida vó materna Natália Mantovani de Wallau. 

Quando a vó Natália partiu desta dimensão de vida para outra, escrevi na lápide do seu túmulo: "No colo dos pais, se forma o que há de mais útil para este mundo: seres humanos HONESTOS". Eu e a Natália procuramos sempre honrar esta memória.

Um sincero muito obrigado a direção do colégio e aos seus professores é pouco para expressar o tamanho da gratidão de um pai, a função da escola, na educação de um filho. Parabéns a todos formandos e seus pais que olham com orgulho seus filhos, nesta data querida, em que os olhos vertem felicidade. E, um muito obrigado fraterno aos grandes irmãos lassalistas que tanto contribuem na formação de um Brasil mais cristão.

A Natália, depois de concluir seu ensino fundamental e médio no La Salle Canoas presta vestibular na UFRGS, em 2014, para medicina veterinária.

Deus esteja sempre entre nós! Saúde e paz a todos. 

Aroldo Medina

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ninguém pode ser feliz com medo

O título desta postagem é de um artigo de José Cesar Martins, bloguista do Clic RBS, publicada em 21 de novembro, do corrente ano, no blog do autor, "Hungry Minds".

Recebi a dica para sua leitura, do amigo e colega de farda Marlo Hur Toral Vieira, um dos homens da área de tecnologia de informações da BM. O Marlo Hur fez a gentileza de circular o texto dentro da Brigada, hoje, sob a legenda: "uma perspectiva sobre segurança pública".

Li o texto e vou ler ele de novo, sem pressa, pois, tem aura de ótimo artigo científico. Bem embasado na ciência do pensamento articulado com precisão. Desafia a sociedade e os gestores da segurança pública a terem a ousadia de romper o comodismo de aceitar o avanço da criminalidade como algo indefectível. Apresenta propostas que exigem do leitor, maior familiaridade com alguns termos da informática.

Vou consultar o bloguista, do seu interesse em encaminharmos o seu artigo, a diretoria de nossa respeitável Revista Unidade (de assuntos técnicos científicos de Polícia Militar) para publicação numa próxima edição, a fim de fomentarmos o debate de suas idéias, no meio acadêmico de policiais ligados as letras.

Aroldo Medina

Nota: ilustração desta postagem "arquitetura do medo", extraída da publicação original do blog "Hungry Minds".


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Revistas Veja e Carta Capital desta semana


Vale a pena comprar as edições da Revista Veja e Carta Capital desta semana e ler a reportagem de capa. Ambas pautam a prisão de figurões do mensalão. É impressionante a divergência de ponto de vista das duas revistas de circulação nacional, sobre o tema principal abordado pelos periódicos.

É uma leitura obrigatória para todo cidadão que tem a pretensão de participar mais ativamente do processo de aperfeiçoamento de nossa representação política. Toda eleição nos permite fazer uma reforma.

Não irei me posicionar aqui sobre o que depreendi da leitura destas edições. Cada um chegará a suas próprias conclusões e, provavelmente, sentirá como é fundamental para o país termos uma imprensa livre.

Aroldo Medina

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Minha mãe: uma guerreira.

Minha querida mãe, Nilva de Wallau Medina, 77 anos, teve alta hoje, do excelente Hospital Independência de Porto Alegre (100% SUS), depois de exatos seis meses de internação, em função de uma complicação respiratória grave.

Voltou para o seu "ninho", reformado. Sua reação emocional foi boa, ao chegar em casa. Ganhou um pouco mais de ânimo, embora seu estado geral de saúde ainda seja delicado. Vem dependente do oxigênio, 24 horas; dieta enteral (via sonda nasal); traqueostomia aberta para facilitar sua respiração e fazermos aspiração diária de secreção pulmonar. Ainda sente muita dor nas escaras resultantes do longo período deitada na cama.

Credito o resultado de sua sobrevivência, a uma poderosa conjugação de forças espirituais e científicas. Meus colegas de trabalho, parentes, amigos e amigas que formaram aqui e em outros locais, uma poderosa corrente de orações. Deus e nosso Senhor Jesus acolheram nossas preces, junto com sua Corte Celestial. Louvado seja Deus! Que Ele derrame sobre nós sua benção em abundância, especialmente, sobre todo o corpo de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e funcionários do quadro geral do Hospital Independência de Porto Alegre, certamente, o melhor da rede SUS de todo o Brasil, com padrão de atendimento do nível do hospital Divina Providência, Moinhos de Vento e Mãe de Deus.

Tenho uma dívida eterna de gratidão com todos. Formou-se um verdadeiro Exército de homens e mulheres livres e de bom coração irradiando luz e força espiritual e física, conforto e esperança, na recuperação da saúde de minha mãe. As irmãs Maria Cecilia Koerbes e Círia e o amigo Clóvis Soares da Sociedade Sulina Divina Providência foram sempre providenciais. O Comando da BM e meus irmãos de caserna, não me faltaram nunca. Deus lhes conceda vida longa com muita saúde e paz.

O tenente-coronel Igor Wolwacz Júnior, diretor do Hospital da BM, extraordinário médico que operou minha mãe numa situação de emergência muito delicada quando uma úlcera rompeu seu intestino foi, igualmente, mais um sinal de Deus enviado para salvá-la.

Dizer obrigado! Obrigado! Obrigado! Mil vezes é pouco para expressar o tamanho de minha gratidão as pessoas que oraram por minha mãe e o corpo médico que cuidou dela no hospital.

Na foto, no dia da alta, minha mãe ao lado de dois, de seus inúmeros anjos da guarda.

Aroldo Medina

sábado, 28 de setembro de 2013

Hospital Independência de Porto Alegre. Aniversário.

Imagine um hospital 100% SUS no Brasil. A primeira imagem que surgiria em nossa cabeça, provavelmente, seria de um quadro caótico. Emergência lotada, macas pelos corredores, pessoas aguardando atendimento, familiares desesperados, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem sobrecarregados. Cena comum de ver nos noticiários de TV.

Este hospital existe e contraria todo o quadro acima descrito. E, pasmem, fica no RS, em Porto Alegre. Seu nome: Hospital Independência.

Depois de falir e fechar foi totalmente reformado, sem alarde, pela Prefeitura de Porto Alegre. As irmãs da Rede de Saúde Divina Providência atenderam a um chamado público e assumiram o hospital. Colocaram regras e sua filosofia de trabalho em prática que pode ser resumida em poucas palavras: amor ao próximo e respeito as pessoas, com 100% de honestidade na realização de todas as suas tarefas diárias.

O hospital comemorou hoje, discretamente, um ano de sua reabertura. As irmãs não são dadas a propaganda de sua obra. Preferem trabalhar. Reuniram uma equipe de saúde exemplar. Ali médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e funcionários do quadro geral formam um time focado em salvar vidas.

Quem entra no hospital fica impressionado com a limpeza de tudo e a tecnologia de equipamentos novos servindo a sociedade brasileira. Todos os quartos são equipados com camas eletrônicas, ar condicionado, TV digital e outros confortos para o paciente. Os banheiros são impecáveis. Além de muito limpos, sempre tem papel toalha e sabão líquido para lavar as mãos.

O Independência inovou no conceito de atendimento de emergência aberta. Não tem. Sua emergência é indireta. Atua como um hospital de retaguarda da rede SUS, em apoio aos outros hospitais, principalmente, prestando suporte ao HPS de Porto Alegre. 

Em outras palavras, a pessoa busca atendimento num hospital da rede SUS, onde baixa e, em função da gravidade do seu estado de saúde, o hospital pode solicitar sua transferência para o Hospital Independência que dispondo do leito, acolhe este paciente inscrito na central de leitos do SUS. Este modelo de atendimento é pioneiro no Brasil.

Quem não conhece, na prática, o seu funcionamento, poderia até tecer alguma crítica a inovação de não ter uma emergência aberta, mas esta crítica desaparece quando se observa a qualidade do atendimento médico prestado a população e as incontáveis vidas salvas neste sistema.

Penso até que este modelo pode ser multiplicado por todo o Brasil. Milhares de vidas serão salvas nestes hospitais 100% SUS, com padrão de atendimento particular dos melhores hospitais que conhecemos, sem dispensar um milímetro da filosofia de trabalho das irmãs da Sociedade Sulina Divina Providência e, não esquecer que os gestores públicos do município têm um papel determinante no sucesso deste modelo, provendo a estrutura do hospital.

Aroldo Medina
Major da Brigada Militar




sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Aniversário do Google

Sinto-me feliz em expressar meus parabéns ao Google pelo seu aniversário de 15 anos. Estou 100% satisfeito com seus serviços e com a sua presença na minha vida. Desejo aos seus idealizadores e mantenedores vida longa, com muita saúde, paz e prosperidade com ética no relacionamento com os milhares de amigos e parceiros que conquistaram em tão pouco tempo.

Aroldo Medina

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Uniforme da Defesa Civil do Estado do RS.



10 anos do decreto que instituiu, oficialmente, o novo uniforme da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, considerada a primeira legislação do Brasil, regulamentando a matéria, publicado na edição nº 182 do Diário Oficial do Estado do RS, página 2, do dia 19 de setembro de 2003.

DECRETO Nº 42.446, DE 18 DE SETEMBRO DE 2003.

Institui o uniforme para uso da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, altera distintivo da Defesa Civil Estadual, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, 

considerando que a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - CEDEC -, trabalha na coordenação de órgãos governamentais e não-governamentais, buscando a participação organizada e solidária destes organismos nas emergências;

considerando que cabe a CEDEC atuar na fase preventiva, organizando, conscientizando, fiscalizando e alertando aos órgãos, entidades e à sociedade em geral, sobre os perigos que certos procedimentos humanos ou eventos naturais podem causar à vida humana;

considerando que a adoção de um uniforme pela Defesa Civil do Estado dará melhor visibilidade às atividades de prevenção, coordenação, fiscalização, socorro e realização de vistorias por parte dos integrantes da CEDEC-RS;

considerando que a CEDEC atua operacionalmente, em parceria com as Comissões Municipais de Defesa Civil e voluntários nas situações anormais que caracterizam Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública, cenário onde o agente de Defesa Civil empregado no terreno deve ser facilmente reconhecido pela população atingida pelo desastre;

considerando a necessidade de ser estabelecida uma identidade visual corporativa de Defesa Civil do Estado, visando uma pronta identificação dos agentes humanos engajados nas atividades de Defesa Civil;
considerando também que o aspecto da uniformidade, além de permitir o fácil reconhecimento da organização, fortalece sua unidade de grupo e permite maior capacidade de mobilização e manobra no terreno,

DECRETA:

Art. 1º - Fica instituído o uniforme da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul composto por:

I - calça modelo social, na cor amarelo-ouro;
II - camiseta, na cor amarelo-ouro;
III - camisa, na cor amarelo;
IV - gandola de uso sobreposto à calça, tipo parca, na cor amarelo-ouro;
V - casaco de nylon, tipo parca, na cor amarelo-ouro;
VI - gravata, na cor preta, para os integrantes da Defesa Civil Estadual, na cor azul-royal para os integrantes da Defesa Civil Municipal e na cor verde-bandeira para os integrantes voluntários dos núcleos comunitários de Defesa Civil.
VII - calçados:
a) sapato social, na cor preta;
b) coturno, na cor preta.
VIII - coberturas de uso:
a) boina, na cor amarelo-ouro;
b) gorro com pala, na cor amarelo-ouro;
c) capacete de segurança, na cor branca, para os integrantes da Defesa Civil Estadual, na cor azul para os integrantes da Defesa Civil Municipal, e na cor amarelo para os voluntários, integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil.
§ 1º - A calça será composta de lista longitudinal, paralela à perna, medindo 0,6 cm de largura, na cor preta para os integrantes da Defesa Civil Estadual, na cor azul-royal para os integrantes da Defesa Civil Municipal e na cor verde-bandeira para os voluntários, integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil.
§ 2º - A gandola será composta de:
I - platinas sobre os ombros, fixados por um botão metálico dourado;
II - lista longitudinal sobreposta no centro da platina, medindo 1,5 cm de largura, na cor preta para os integrantes da Defesa Civil Estadual, na cor azul-royal para os integrantes da Defesa Civil Municipal e na cor verde-bandeira para os voluntários integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil;
III - listel nas cores da bandeira do Estado do Rio Grande do Sul, com a inscrição DEFESA CIVIL em branco, afixada no ombro direito;
IV - bandeira do Estado do Rio Grande do Sul, afixada no ombro direito;
V - distintivo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, afixado, de forma centralizada, 1 cm acima do bolso direito da gandola;
VI - distintivo de Braço de Identificação do nível de atuação da Defesa Civil, será afixado no braço esquerdo, podendo ser colocado acima deste distintivo, a bandeira do município a que pertence o membro da COMDEC (Comissão Municipal de Defesa Civil) ou da NUDEC (Núcleo Comunitário de Defesa Civil);
VII - tarjeta de Identificação pessoal e de nível de atuação em defesa civil, em metal, com fundo branco e letras na cor preta, a ser afixada logo acima da tampa do bolso da gandola, lado superior esquerdo.

Art. 2º - O uso do uniforme, de que trata este Decreto, é obrigatório para os integrantes da Defesa Civil Estadual, no exercício de suas atividades operacionais e a sua adoção é de caráter facultativo para os integrantes da Defesa Civil Municipal e para os voluntários, integrantes de núcleos comunitários de Defesa Civil.

Art. 3º - Fica estabelecido o boton metálico da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul para uso em trajes civis, constituído pelo distintivo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, medindo 1,5 cm de diâmetro, com os mesmos elementos gráficos do distintivo, a família inscrita num triângulo equilátero violáceo, com borda dourada e aplicado sobre um circulo amarelo, circundado por outro círculo branco, orlado por um broquel dourado onde constará a legenda DEFESA CIVIL e, na mesma posição, na parte inferior, a legenda RIO GRANDE DO SUL, ambas legendas escritas na cor preta.

Art. 4º - As especificações técnicas do uniforme de defesa civil constarão na Descrição do Uniforme, como Anexo I do presente Decreto.

Art. 5º - Fica estabelecida a cor amarelo-ouro como padrão para identificar também os veículos da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 6º - Fica alterado o distintivo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, criado pelo artigo 1º do DECRETO Nº 34.516, de 27 de outubro de 1992, conforme Anexo II, figuras 1 e 2, passando a constar como segue:
- o distintivo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul medindo 7,5 cm de diâmetro, constituir-se-á de três figuras humanas, um homem à direita, uma criança ao centro e uma mulher à esquerda, representando a família, célula mater da sociedade, na cor branca, protegida por um triângulo equilátero violáceo, medindo cada lado 3,8 cm, com borda branca, aplicado sobre um círculo amarelo-ouro em dégradê, que representa o sol nascente, orlado por um broquel na cor cinza, com 0,9 cm de largura, em cujo interior na parte superior constará a legenda DEFESA CIVIL, e, na mesma posição, na parte inferior, a legenda RIO GRANDE DO SUL, ambas legendas em alto relevo na cor preta, medindo 0,5 cm de altura por 0,3 cm de largura, nos flancos destro e sinistro duas colunas violáceas estilizadas, medindo 1,7 cm de altura, representando a base de sustentação do portal superior, separando as legendas.

Art. 7º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 18 de setembro de 2003.

ANEXO I
DESCRIÇÃO DO UNIFORME

I - Uniforme - descrição:
a) calça modelo social em tecido cuja composição é de 67% algodão e 33% poliéster, na cor amarelo-ouro, firme e parelha (sem manchas), com cós e pestanas intertelados, bainha simples, com duas pregas em cada lado da frente, modelo masculino e sem pregas, modelo feminino; na bragueta fecho-ecler, com quatro bolsos embutidos, sendo dois laterais, um de cada lado da frente e dois bolsos traseiros, sem tampas, e, em cada linha da costura lateral externa será afixada uma lista longitudinal, medindo 0,6 cm de largura, na cor preta para os integrantes da Defesa Civil Estadual; na cor azul-royal para os integrantes da Defesa Civil Municipal e na cor verde-bandeira para os voluntários integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil;

b) camiseta meia-manga, na cor amarelo-ouro;

c) camisa social manga longa, na cor amarelo, em tom mais claro que o ouro;

d) gandola de uso sobreposto à calça, tipo parca, cuja composição é de 67% algodão e 33% poliéster, na cor amarelo-ouro, gola, platinas e tampa dos bolsos e punhos com intertela colante grossa; as platinas sobre os ombros, intertelados, em formato de flecha, medindo 6 cm de largura, embutida na costura da cava afunilando para 5,5 cm na parte abotoada com um botão metálico dourado, contendo lista longitudinal paralela ao ombro, sobreposta, no centro da platina, medindo 1,5 cm de largura, na cor preta para os integrantes da Defesa Civil Estadual; na cor azul-royal para os integrantes da Defesa Civil Municipal, e na cor verde-bandeira para os voluntários, integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil, a manga comprida com punho, fechado por um botão amarelo-ouro, tendo na sua parte superior, na altura do ombro direito, afixados um listel, nas cores da bandeira do Estado do Rio Grande do Sul, com a inscrição DEFESA CIVIL em branco e logo abaixo, uma bandeira do Estado do Rio Grande do Sul colorida; o Distintivo de Braço para Identificação do nível de atuação da Defesa Civil será afixado junto ao ombro da manga esquerda, podendo ser colocado acima deste distintivo, a bandeira do município a que pertence o membro da COMDEC (Comissão Municipal de Defesa Civil) ou da NUDEC (Núcleo Comunitário de Defesa Civil); a manga será do tipo removível, com fecho na altura do braço, possibilitando o uso como meia-manga; na parte da frente da gandola serão colocados quatro bolsos retangulares, com tampas, dois superiores e dois inferiores, sendo o formato da tampa no seu bordo superior reto e inferior constituído por dois cavados, com um bico ao centro; o acabamento dos bolsos terá ao centro um vivo e, em suas bases, as pontas rebatidas; os bolsos superiores medindo 12 cm de largura por 15 cm de altura e os inferiores 17 cm de largura por 18 cm de altura; o Distintivo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, emborrachado, medindo 7,5 cm, afixado 1 cm acima do bolso superior direito e a tarjeta de Identificação pessoal e de nível de atuação em Defesa Civil, metálica, medindo 7 cm de largura por 2,5 cm de altura, com fundo na cor branca e letras impressas na cor preta, para afixação logo acima do bolso do lado superior esquerdo; nas costas haverá um fole de cada lado, com 5 cm de largura, partindo do ombro a 4 cm da manga até a cintura, com 40 cm de altura;

e) casaco de nylon, 100% poliamida, tipo parca, predominando a cor amarelo-ouro, cor firme e parelha (sem manchas) e, utilizando lista na cor preta para identificação dos integrantes da Defesa Civil Estadual, cor azul-royal para identificação dos integrantes da Defesa Civil Municipal e cor verde-bandeira para identificação dos voluntários, integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil, com camada de resina para evitar a infiltração de água; forro de nylon, 100% poliamida, sem resina e recheio de polipropileno, com dois bolsos laterais embutidos e dois bolsos superiores internos; o casaco poderá agregar faixa refletiva e inscrição nas costas, com os dizeres DEFESA CIVIL ESTADUAL, DEFESA CIVIL MUNICIPAL ou DEFESA CIVIL VOLUNTÁRIO, de acordo com o nível de atuação do agente;

f) gravata em tecido na cor preta para os integrantes da Defesa Civil Estadual; na cor azul-royal para os integrantes da Defesa Civil Municipal e na cor verde-bandeira para os integrantes voluntários dos núcleos comunitários de Defesa Civil;

g) calçados: constituído de sapato preto, em couro de gado vacum; coturnos na cor preta, em couro vaqueta cromada, de no mínimo 18 linhas de espessura, tingimento filão preto atravessado; as costuras deverão ser em nylon nº 60; cano com 24 cm de altura; solado de PU (poliuretano), contendo sistema de aeração, na cor preta, será afixado pelo processo injetado, diretamente no cabedal em PU bidensidade, deve ter ainda no solado, alma de aço e desenhos anti-derrapantes; palmilha de limpeza removível, em espuma revestida por tecido e com tratamento antifungos e antibactérias, com espessura mínima de 2,5 mm;

h) coberturas constituídas por boina de feltro de lã, na cor amarelo-ouro, tendo como distintivo metálico o brasão de armas do Estado do Rio Grande do Sul, fixado na direita; gorro com pala, na cor amarelo-ouro, tendo como distintivo o símbolo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, emborrachado, medindo 7,5 cm de circunferência, centralizado na parte frontal do gorro e na parte traseira do gorro terá um sistema de regulagem; capacete de segurança em polietileno de alta densidade, sem porosidade, com estampa frontal do distintivo da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, com carneira regulável, revestida em tecido, engates plásticos e testeira absorvedora de suor, com fendas laterais para que sejam acoplados protetores faciais e auditivos, nas cores: branco para os integrantes da Defesa Civil Estadual; azul para os integrantes das Defesas Civis Municipais e amarelo para os voluntários, integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil.

II - Distintivo de Braço de Identificação do nível de atuação da Defesa Civil, constitui-se de um distintivo ovalar emborrachado, com 7,7 cm no eixo menor e 8,8 cm no eixo maior, contendo ao centro o brasão do Estado do Rio Grande do Sul, colorido e aplicado em fundo branco, campo circular externo em preto, com inscrições em preto, de acordo com o nível de atuação do agente de Defesa Civil, conforme designado abaixo:
a) Defesa Civil Estadual: na parte superior escrito GABINETE DO GOVERNADOR, fazendo a circunferência, e na parte inferior escrito CASA MILITAR - RS, inscrições impressas na cor preta e separadas por uma estrela de cinco pontas, uma em cada lado, designando os integrantes da Defesa Civil Estadual;
b) Defesa Civil Municipal: na parte superior escrito COMISSÃO MUNICIPAL fazendo a circunferência e, na parte inferior escrito DEFESA CIVIL - RS, inscrições impressas na cor preta e separadas por uma estrela de cinco pontas, uma em cada lado, designando os integrantes da Defesa Civil Municipal;
c) Voluntário de Defesa Civil: na parte superior escrito AGENTE VOLUNTÁRIO impresso em preto, fazendo a circunferência e, na parte inferior escrito DEFESA CIVIL - RS separada por uma estrela de cinco pontas, uma de cada lado, designando os voluntários, integrantes dos núcleos comunitários de Defesa Civil.








Quo vadis Brasil

A expressão latina "Quo vadis?" (Para onde vais?) tem sentido ciclópico no dia de hoje e, torna viva, mais uma vez, a letra do visionário Cazuza: "Brasil! Mostra tua cara. Quero ver quem paga. Pra gente ficar assim. Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim, confia em mim..."

O Brasil chega numa grande encruzilhada da sua história, neste momento em que a nação brasileira acompanha o voto, nos próximos minutos, do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. Na ponta dos seus dedos, o fio que segura a "espada de Dâmocles". Na pauta, o julgamento do mensalão que todos conhecem.

O gesto do ministro (na foto) pode ser um "Óh! para o Brasil" ou mesmo um "zero" para os mensaleiros, mantendo o julgamento que condena os réus e, finalmente, pode simbolizar que tudo voltará a "estaca zero", se aceitar os embargos que lembrarão Nero colocando fogo em Roma, mas quem incendiará, provavelmente, é o Brasil.

Se tudo degringolar no dia de hoje, depois do choro e do ranger de dentes da nação brasileira, nos restará as eleições do ano que vem, onde poderemos fazer nas urnas, a maior reforma política da história do Brasil, votando consciente, em uma nova classe política, identificando candidatos com valores semelhantes ao caráter do nobre brasileiro Joaquim Barbosa.

Deus nos ilumine hoje e, principalmente, ilumine a consciência do povo brasileiro, amanhã e, nos dias seguintes! "Alea jacta est!"

domingo, 15 de setembro de 2013

Irmãos Medina: provas e expiações.

Desabafo. Peço licença para os meus amigos e amigas deste nobre espaço, para produzir um texto mais longo hoje. Quero contar uma história. Calculo que deva gerar uma leitura de uns 15 minutos, no máximo.

Quatro dias antes da minha mãe baixar no HPS de Canoas, ela parou de comer. Isto ocorreu no início de abril deste ano. E, por mais que insistíssemos com sua alimentação, ela não comia. No quarto dia do seu jejum foi levada para o pronto socorro e de lá transferida para o exemplar Hospital Independência de Porto Alegre, onde baixou dia 04 de abril e esta lá até hoje. São seis meses de internação, em função do seu pulmão, com debilidade crônica que, não dispensa mais a ajuda regular de aparelhos para assegurar uma respiração razoável.

Esta viva, graças a Deus e ao extraordinário trabalho dos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem do Hospital Independência de Porto Alegre, administrado pelas irmãs da Rede de Saúde Divina Providência, irmãs Círia e Cecília. Louvo a Jesus pela graça da minha mãe estar sendo cuidada por equipe de saúde do SUS, tão zelosa e profissional. Creio que este padrão de atendimento é único no Brasil.

A maior parte do tempo que minha mãe esta no hospital, ela viveu na UTI. Foi para o quarto quatro vezes quando eu e meus irmãos nos revezamos, como acompanhantes da mãe, sem dispensar, de vez em quando, a ajuda de outras pessoas que nos auxiliaram nesta tarefa de 24 horas. Os períodos em que ela esteve no quarto, situaram-se ao redor de uma semana. O quadro de saúde piorava e ela voltava para a UTI.

Tenho colhido, nestes dias difíceis o apoio de todos que tem acompanhado e ungido minha mãe com muitas orações que só trazem boas energias e nos unem as cortes celestiais que cuidam do povo cristão governado por nosso Senhor Jesus. E, por falar no Mestre, certamente, Ele convive em plena harmonia no plano superior, com outros grandes profetas de gigante expressão espiritual, em nosso Mundo.

Desde que a mãe foi para o quarto pela primeira vez e, fomos informados da possibilidade de sua alta e dos cuidados especiais que deveria ter em casa, no mesmo dia que recebi esta boa notícia, fui para casa, acessei a internet e fiz a compra de cama e colchão hospitalar, com os assessórios básicos de um quarto de hospital. Além desta providência, uma semana após a mãe sair de casa e ir para o hospital, iniciei uma série de reformas na casa dela, pensando no seu retorno.

Entre as entradas e saídas da mãe, na UTI do hospital, cada vez que ela ia para o quarto, a expectativa de levá-la para casa, acelerava os preparativos para recebê-la no aconchego do seu lar. Mas há providências que dependem de prazos do poder público, em função das inúmeras demandas populares que são acolhidas nas centrais de atendimento ao cidadão.

Minha mãe ficou dependente da cadeira de rodas que deve passar a utilizar; da mangueirinha de oxigênio que entra pela cânula em sua traqueia aberta; depende da ajuda de terceiros para sua higiene pessoal e, tão vital como o oxigênio, depende da dieta enteral (alimentação via sonda nasal).

Quando me falaram, já na primeira vez que a mãe ia para casa, fui pesquisar os custos de suas necessidades especiais. “Cacoete” de quem tem formação militar: planejar as coisas.

Minha mãe consome, em média, 2 litros diários de uma alimentação líquida. O hospital lhe dá o Nutrison. Pesquisando na internet, constatei que esta alimentação custa R$ 110,00 (cento e dez reais) o litro. Portanto, são R$ 6.600,00 (seis mil e seiscentos reais), por mês, só nesta dieta. Não vou contabilizar aqui, o custo de outros assessórios que o hospital utiliza no custeio de cada um de seus pacientes, como por exemplo, o “kit da bomba de infusão” (mangueirinha de plástico por onde vai a dieta), trocado a cada três dias, em média, pois, meus amigos e amigas aqui do face teriam taquicardia, com os valores destes assessórios. Já vão me entender porque escrevo todas estas circunstancias.

Dia 13 de agosto do corrente ano, abri três processos na prefeitura de Canoas, para pedir ajuda do poder público, na sustentação da vida de minha mãe. Pedi socorro ao Estado porque minha mãe é aposentada e recebe um salário mínimo e meio.

Em um processo solicito a dieta enteral; no outro, um equipamento de oxigenoterapia, com aparelho de aspiração e no 3º peço curativos para as escaras (ulceras de pressão) que a mãe desenvolveu em função de estar há seis meses deitada, com breves períodos onde o extraordinário pessoal do hospital consegue convencê-la a ficar sentada numa poltrona.

Na última sexta-feira, dia 13 de setembro, o setor competente da prefeitura fez contato comigo, para me dar retorno do andamento de dois processos, da alimentação e do aparelho. Digno assinalar que a Prefeitura de Canoas já disponibilizou para minha mãe, há mais de três anos, um acumulador de oxigênio que ela tem em casa, sob sua guarda. O processo aberto visa a troca deste equipamento por outro aparelho que tenha aspirador traqueal, para sugar a secreção dos seus pulmões. Ela faz isso a cada quatro horas em média, no hospital.

A Adriana me comunicou, neste final de semana, que o médico responsável pela mãe, disse para ela que pretende dar-lhe alta, na semana que começa amanhã. Naturalmente, perguntei a minha irmã como faríamos para receber a mãe em casa, ainda sem estarmos providos, no mínimo, com a dieta enteral e o aparelho de oxigênio, com aspirador de secreção, alertando-a que eu já havia comprometido todo meu salário líquido nos próximos 12 meses, com os investimentos feitos em função das demandas relacionadas ao caso que relato aqui.

Minha irmã ponderou que o médico ainda disse que o pulmão da mãe estava em “estado terminal” (para bom entendedor, meia palavra basta) e que ela tinha o direito de vir para casa, sentenciou a Adriana. Concordei, mas insisti que ainda assim precisávamos da garantia da dieta enteral e do aparelho de oxigênio, com aspirador, em casa. O diálogo logo virou em discussão. Desesperados, brigamos.

A Adriana foi para um lado e eu fui para o outro. O incidente ascendeu em minha cabeça, memórias recentes. Dia destes, eu fui ao hospitaleiro Lar dos Necessitados, em Novo Hamburgo (RS), para uma consulta de apometria. Ao ser chamado, na minha vez, entrei na sala onde estavam os médiuns que trabalham de graça. Sentei e ouvi dizerem que em outra encarnação eu havia sido um juiz justo e, continuava sendo um homem justo, nesta encarnação. Senti, instantaneamente, minha responsabilidade espiritual aumentar com esta revelação. Em seguida, sem eu dizer nada, uma médium falou que minha mãe não tinha descanso, em função de saber que nosso relacionamento em casa, entre eu, o Adroaldo e a Adriana estava em desarmonia.

Ainda hoje, recebi a visita de uma querida vizinha que veio saber como estava a mãe. No meio da conversa relatou que um familiar seu, muito próximo, havia ficado cego, de repente. Procurou médicos, fez cirurgias e até agora nada. Teve um descolamento de retina.

Busquei o boletim da Natália neste final de semana. Cinco notas abaixo da média.

Minha mãe, Nilva de Wallau Medina, 77 anos, deu à luz a três filhos, Aroldo, Adriana e Adroaldo. Creio que foi sua grande obra de vida. Todos bem sadios ao nascerem e, concentrou com meu pai, de saudosa memória, Ivo Medina (1928-1988), em nós, toda expectativa que um pai e uma mãe conscientes depositam em um filho. Em síntese, ser bom, honesto e útil ao mundo.

Os desafios são inerentes a condição humana, assim como nossos próprios defeitos e as vicissitudes que todos enfrentamos carregando fardos, uns mais pesados do que os outros. Tenho feito tudo o que esta ao meu alcance. Sempre agi para honrar meu pai e minha mãe. E mesmo assim, creio que não é suficiente. Lamento ser um homem limitado. Há situações que vão bem além do alcance de nossa boa vontade.

Deus esteja no coração de todos!

Aroldo Medina


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Hospitalidade na beira da BR 386.

A Tenda do Maninho, também conhecida como tenda do Vanderlei, fica na beira da estrada 386, quilômetro 273, em Fontoura Xavier (RS). É um lugar onde o viajante é sempre bem atendido. E, esta tradição já passou de pai para filho.

Voltando de Santo Ângelo (RS), dia 10 de setembro, por volta do meio dia, parei ali, para comprar um mel. Fui atendido pelo jovem Cris Rean Portella dos Santos, 11 anos, estudante da 6ª série, no Colégio Ernesto Ferreira Maia. Bem disposto, me ajudou a escolher o mel mais novo, entre vários potes a mostra. Perguntei como estava na escola. "- As notas estão bem". Respondeu o moço. Quis saber ainda do que gostava mais no colégio? Não titubeou em responder que era educação física. Sorri e indaguei que matéria intelectual lhe atraia mais. Pensou, pensou, pensou e elegeu a matemática como sua preferida, mas não dispensou uma calculadora eletrônica, na hora de somar o valor dos dois potes de mel, dois quilos de feijão e uma garrafa de cachaça de alambique colonial que comprei. Há! Seu Cris!

Quando falei que iria escrever sobre nosso encontro, empolgou-se e me deu um salame de presente, para "me recompensar pelo trabalho de redação", segundo explicou. Também lembrou de minha visita há mais de um ano na tenda do pai dele. Boa memória o moço. Brinquei com o Cris dizendo que na outra ocasião que parei ali, era prisioneiro da Brigada. Sem piscar, respondeu: "- O senhor tem mais cara de policial do que de bandido". Esse guri saiu bom. O tino para agradar o cliente tá no sangue! Puxou ao pai.

Aroldo Medina


A secretária doméstica Geni Goes Azevedo, 38 anos, prestigiava nossa conversa, enquanto cuidava do Rene.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Museu Militar Brasileiro

Retornando da Região das Missões, no Rio Grande do Sul,  pela BR 285, no município de Panambi, visitei o Museu Militar Brasileiro, inaugurado oficialmente há três anos, segundo me informou a recepcionista.

O lugar expõe antigas viaturas militares utilizadas pelo Exército Brasileiro, além de indumentárias de combate. Lá se encontra também um Boing 737 300, ano 1986, onde o idealizador do museu, Sefferson Steindorff, organizou uma biblioteca dentro do avião. Nesta biblioteca o visitante pode deixar gravado o seu testemunho sobre o lugar, em fichas disponíveis sobre mesas, dentro da aeronave.

A leitura destas fichas arquivadas em pastas que se encontram bem a mão, nas mesas, é bem interessante e mostram que os organizadores do lugar, acertaram em cheio em trazer para ali, um avião que iria virar sucata, pois, muitos jovens que visitam o aprazível memorial, com música ambiente, escrevem que foi a primeira vez que
entraram dentro de um avião.

Faço coro ao universo de visitantes do Museu Militar Brasileiro que de maneira muito prática, na beira de uma estrada, encantam-se com as atrações da engenhosidade militar, fazendo uma agradável viagem ao passado.

Aroldo Medina


















P.S. Vi, recentemente, pela TV, uma notícia onde aparecia um veículo com guindaste, destruindo aviões abandonados no pátio de alguns aeroportos brasileiros. A Infraero explicou que era para liberar espaço para estacionamento de aviões, ainda em uso, já pensando na Copa do Mundo de 2014. Já pensou alguns destes aviões virarem bibliotecas, por todo o Brasil? Que aventura para milhares de crianças que nunca chegaram perto de um avião?

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O comandante da BM na região das Missões, no RS.

Claiton Rui da Costa Portilho, tenente-coronel da Brigada Militar, aspirante de 1988, comanda o CRPO (Comando Regional de Polícia Ostensiva), na região das Missões, no Rio Grande do Sul.

É um oficial de grande quilate moral. Sua carreira sempre foi pautada nos ensinamentos colhidos da convivência com o seu pai, o insigne coronel da BM, Anísio Severo Portilho, já na reserva da quase bi-centenária corporação policial militar do RS.

Desde que ingressei na BM, em 17 de fevereiro de 1986, quando conheci o Portilho, na Academia de Polícia Militar e nos tornamos colegas de turma, no Curso de Formação de Oficiais, me tornei seu incondicional amigo, por afinidade de pensamentos e empatia espiritual.

Aroldo Medina

sábado, 24 de agosto de 2013

Prisioneira de uma cama.

143 dias internada no Hospital Independência de Porto Alegre, a maior parte do tempo na UTI, em função de uma complicação respiratória, muito grave. Nilva de Wallau Medina, 77 anos, viúva, mãe de três filhos.  Aposentada e pensionista do INSS. Renda mensal: um salário mínimo e meio.

Depois de fumar durante 40 anos, minha mãe desenvolveu um enfisema pulmonar. Tornou-se ex-fumante há cinco anos, depois de ser internada, também em estado grave, no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, onde foi entubada pela primeira vez, em sua vida.

Eram 21 horas e trinta minutos quando a mãe me chamou, sacudindo a guarda de sua cama automática. Ela esta com uma traqueostomia. Botei uma luva descartável e tapei a cânula metálica, afixada em sua traqueia. Ela, sussurrando, falou: “- Aroldo. Eu quero sentar na poltrona. Não aguento mais ficar deitada”. 

Empolgado com a rara disposição espontânea da mãe em sentar, posição que lhe faz muito bem à saúde, acionei a campainha do quarto 106. A resposta do posto de enfermagem foi rápida. Menos de um minuto, a técnica entrou no quarto. Inteirada do motivo do chamado pediu ajuda a duas outras colegas, para realizar a transferência da mãe, da cama para a poltrona.

Tudo ia bem até que uma das técnicas levantou uma dúvida sobre a hora da solicitação. Era noite. O costume é sentar o paciente durante o dia. O procedimento foi interrompido. Fiquei incomodado com a situação. O arbítrio da enfermeira, chefe do plantão, foi solicitado para dirimir o impasse.

Enquanto aguardava a vinda da enfermeira, com a TV ligada na novela “Amor à Vida”, eu olhei para meu notebook, descansando numa cadeira do quarto. Decidi então transformar meus pensamentos, num trabalho escrito.

Passei a refletir sobre a condição de uma pessoa presa a uma cama. Não por preguiça, mas porque a saúde não permite ao esqueleto e aos músculos erguerem o próprio corpo, por falta de força. Elenquei inúmeras considerações em minha cabeça que tornariam este artigo bem mais longo e, por consequência, mais difícil de ser lido. Andamos com pressa demais para tudo. Lembrei, por exemplo, o padecimento causado pelas indefectíveis úlceras de pressão, também conhecidas como escaras que causam muitas dores nas pessoas. Minha mãe tem três. Uma na região sacra, bem expressiva.  A morfina tem aliviado sua dor.

Mas tudo que eu pudesse lembrar e escrever aqui para descrever o desafio de uma pessoa acamada por longo período, certamente, não representaria 1% do sofrimento que um ser humano deve sentir quando depende 100% dos outros para as tarefas mais simples e primárias do nosso dia a dia.

Levantar, ir ao banheiro, se lavar, fazer suas necessidades fisiológicas, comer, sentar se tornam tarefas de difícil acesso.  Talvez tudo isso seja uma grande oportunidade que Deus nos dá, para demonstrar nossa compaixão e boa vontade para auxiliar o próximo.

A enfermeira, gentil e atenciosa, entrou no quarto, desculpou-se pela demora e explicou que estava acompanhando a transferência de um dos seus pacientes, do quarto para a UTI. Minha mãe mesmo, já esteve no quarto e voltou para UTI, três vezes, em sua estada no exemplar Independência que continuo atribuindo nota 10 para este hospital 100% SUS.

A enfermeira, com nome angelical, esclareceu a precaução de suas técnicas, em manusearem seus pacientes com autorização da chefia, como uma medida de proteção e, disse ter preferência, sempre que possível, do paciente ser manuseado, com acompanhamento de um fisioterapeuta que, normalmente, trabalha durante o dia. Suas ponderações acalmaram meu coração. Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, em sua grande maioria são pessoas bastante abnegadas. Seu ofício exige paciência como vocação, entre outros importantes predicados. Tem muito mais valor do que os salários que lhes são pagos, no Brasil, numa jornada de trabalho, permanentemente, desafiador.

A conversa com a enfermeira foi interrompida com um novo chamado da sua valiosa equipe. Um paciente se agitava, arrancando suas conexões com aparelhos de sustentação da sua vida. A enfermeira pediu licença e se retirou. Antes, porém, deixou suas técnicas orientadas a trazerem até o quarto um pequeno guincho eletrônico, para facilitar o transporte e manuseio da paciente.

As técnicas de enfermagem, bastante atenciosas, finalmente, se aproximaram para executar seu trabalho, uma hora e meia após mamãe manifestar seu desejo de se “desaprisionar” de sua cama e ir para a poltrona redentora. Porém, minha mãe, despreocupada, adormecera. “- Dona Nilva!” Chamou a enfermeira. Acordada, disse que preferia sentar “mais tarde”.

A vontade de ir para a poltrona havia abandonado minha querida e amada mãe. Triste, com a evaporação da oportunidade de vê-la fora da cama, agradeci as técnicas presentes e sugeri a mamãe que voltasse a sua jornada de sonhos, dormindo com os anjos.

Deus e Nosso Senhor Jesus estejam no coração de todos nós que Neles temos fé e esperança.


Aroldo Medina

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Vídeo Monitoramento em Canoas: segurança pública com maior eficiência.

A Isis e o Toby são nossos cachorros, junto com a Luna. Tem também o Fan, o gato da minha mãe e, os dois "ratos" da Natália. Minha filha quer ser veterinária. Já esta fazendo estágio em casa!

A Natália estava no aniversário de uma colega. Assim que cheguei em Canoas, liguei para ela: "- Natália! A Isis e o Toby fugiram". "- Não! Não! Não!" Desesperou-se a Natália. Mandei, com firmeza, ela se acalmar e disse que iríamos procurá-los.

Começamos as buscas as 22 horas e 30 minutos. Com chuva e frio, as ruas de Canoas estavam desertas. Liguei para a BM e pedi o telefone da Central de Vídeo Monitoramento de Canoas. Liguei para o 153, expliquei a situação e pedi ajuda. Jonatan Martins, guarda municipal, 10 anos de serviço, líder da equipe da Sala SIM (Sistema Integrado de Monitoramento) foi super atencioso. Assegurou que iria ajudar na procura.


Dez minutos depois de entrar em contato com a Sala SIM, meu telefone tocou pela primeira vez. Era o Jonatan. "- Major, tem dois cachorros andando juntos na coronel Vicente, descendo na direção do bairro harmonia. Eles fecham com as características que o senhor informou". Fomos para lá, eu, minha filha Natália Medina e sua colega Carolyn Pelc. "Alarme falso". Não eram eles.

Foram cinco ligações, de um lado para o outro, atrás dos "fujões" quando recebemos a ligação da guarda Neuza: "- Major! Acho que encontramos os seus cães. Eles estão descendo a Tiradentes, rumo a Praça do Avião". Eram duas horas da madrugada. Fui rápido para o local, pensando no perigo da BR 116.

Encontrei a Isis e o Toby na parada de ônibus da Praça do Avião. Desci, feliz, radiante, abrindo a porta da camioneta, mandando eles entrarem. A Isis pulou para dentro, grunhindo. O Toby, mais velho, tive que dar uma mãozinha. Levei-os para casa, na Mathias e, voltei ao centro de Canoas, para fazer uma visita ao Jonatan Martins e sua valorosa equipe.

10! É pouco para expressar o reconhecimento e a gratidão aos trabalhadores do Centro Integrado de Segurança Pública de Canoas, onde funciona a Sala SIM. Lá encontrei uma equipe atenciosa, motivada, com grande profissionalismo, operando um sistema de notável tecnologia e utilidade pública, reunindo integrantes da Guarda Municipal de Canoas, da Brigada Militar e da Guarda de Trânsito.

O agradecimento é extensivo ao prefeito Jairo Jorge, mentor deste Sistema inaugurado há três anos, sem esquecer de agradecer também aos gestores da área de segurança pública de Canoas, nomeados pelo prefeito, entre os quais se encontra o coronel Luiz Bortoli, oficial de estirpe elevada, com quem tive a honra de servir no 11º BPM, em 1989, logo que sai da Academia de Polícia Militar.

Deus esteja com todos, iluminando e protegendo.

Major Aroldo Medina

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos pais.

FELIZ DIA DOS PAIS! Ser pai é uma benção. Considero-me um homem abençoado por Deus. Tenho uma filha que me coloca nesta condição sublime. Orgulhoso como demonstra o olhar do pai, na ilustração do Google. Inúmeras vezes carreguei a Natália nos ombros quando era pequena. Certamente, ela voava em meus braços. Inúmeras vezes viajei nos ombros do meu pai, de saudosa memória. Foi muito presente em minha vida. Partiu cedo, aos 60 anos. Só tenho boas lembranças dele. Um grande pai, de coração generoso. Um trabalhador exemplar, honesto. Um homem de coragem. Guiava-me pelo exemplo e me cativava pela palavra firme e sempre sincera. Honrados sejam todos os pais conscientes que receberam a graça de criar filhos. Deus habite no coração de todos eles, com vida longa, saúde e paz, ao lado dos filhos.

Aroldo Medina

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mãe passa por cirurgia abdominal no Independência.

A excelente equipe de médicos do Hospital Independência de Porto Alegre (RS) descobriu, em tempo, de ontem para hoje, uma úlcera no intestino de minha mãe Nilva de Wallau Medina que exigiu uma cirurgia de emergência.

As circunstâncias do grave estado de saúde da mãe, chamou para o cenário da operação, o cirurgião Igor Wolwacz Júnior, diretor técnico do Hospital da BM.



Às 16 horas desta tarde, o doutor Igor operou a mãe, no bloco cirúrgico do Independência. Eu e a Adriana acompanhamos o trabalho no hospital. A cirurgia foi bem sucedida. 


Dou graças à Deus e ao nosso Senhor Jesus, em agradecimento ao doutor Igor, doutor Carlos, responsável pela anestesia e toda equipe de enfermeiros e técnicos do bloco cirúrgico do Hospital Independência. Nota 10, para o seu trabalho. 

Vai, igualmente, meu agradecimento a irmã Cecília, ao doutor Flores, membro da diretoria do Hospital Independência, ao lado do doutor Alexandre e todos os destacados médicos sob sua chefia, na UTI do HI, junto com enfermeiros e técnicos de enfermagem.  Meu idêntico reconhecimento ao querido pessoal técnico do Posto de Enfermagem nº 1 (que carinhosamente já chama a mãe de "guerreira highlanderiana"). E, não posso esquecer do pessoal da secretaria, portaria e recepção do hospital. Todos constituem uma torcida especial pela recuperação da saúde da mãe que está há 124 dias recebendo os cuidados da grande equipe do melhor hospital da rede SUS do Brasil.

Ao coronel Freitas, chefe do Estado Maior da BM, minha continência sincera pelo seu apoio recebido nesta hora difícil, na pessoa de quem agradeço a todo o alto Comando da BM, coronel Fábio e coronel Silanus, homens que dignificam a história da BM, junto com meu chefe na Ajudância Geral, tenente-coronel Damásio. Honra-me pertencer a tão honrada instituição.

Deus seja louvado e continue nos abençoando nesta luta pela vida. 

Na foto estou ao lado do tenente-coronel Igor, valioso oficial do nobre quadro de saúde da Brigada Militar. Segundo meu colega de turma tenente-coronel Darlan da Silva Adriano, o doutor Igor é um cirurgião com reconhecimento no Brasil todo, com reputação igualmente destacada no exterior.

Aroldo Medina

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um livro sobre a história do Hospital Independência de Porto Alegre.

Eu me sinto em débito com o Hospital Independência de Porto Alegre (100% SUS), por estarem cuidando tão bem de minha mãe e, percebo que este tratamento é dispensado a todos os pacientes lá internados.

Hoje de manhã, visitei a irmã Círia e a irmã Cecília que comandam o hospital. Elas pertencem a Sociedade Sulina Divina Providência. Consultei as irmãs sobre o que achavam da ideia de fazermos um livro sobre a história do hospital. Ficaram empolgadas com a proposta. Fiquei de apresentar o projeto editorial na próxima segunda feira, dia 05 de agosto.

O Independência fará um ano dia 28 de setembro de 2013, desde que reabriu suas portas sob a nova administração das freiras. A Prefeitura de Porto Alegre através de seus gestores na área de saúde tem um grande mérito, na reabertura deste hospital que faliu sob administração da ULBRA.


Aroldo Medina

Propostas como candidato a vereador em Porto Alegre

1) Projetos que protejam Porto Alegre, contra novas inundações; 2) Fiscalização do Sistema de proteção da cidade contra enchentes; 3) Elabor...