Nossa base se fundamenta na educação. A força vem do caráter. Trabalhamos com independência e liberdade. Postamos aqui algumas de nossas idéias, pensamentos e ações, construindo um diário público para que as pessoas nos conheçam. Identifiquem nossos ideais e sintam-se a vontade para caminharmos juntos, na realização de nossos sonhos coletivos. Deus ilumine nosso caminho.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Hóspede do Exército
Tirei uns dias de férias em Santo Ângelo (RS). Fiquei hospedado no Hotel de Trânsito do 1º Batalhão de Comunicações do Exército Brasileiro, em Santo Ângelo (RS). O hotel está instalado em um prédio simples, dentro do quartel.
Limpo e bem organizado, com decoração de bom gosto, o hotel confere conforto e segurança ao hóspede que paga uma diária de preço acessível, com café da manhã. O serviço merece nota 10 pelo bom atendimento e hospitalidade.
Fica aqui assinalado meu reconhecimento a organização do Exército Brasileiro que tem em sua estrutura esses hotéis para militares em trânsito no país. São uma "mão na roda", como diria o gaúcho da fronteira.
A Brigada Militar poderia se inspirar nesse modelo e ter também em sua estrutura, hotéis como esse. A tropa, normalmente sacrificada no quesito hospedagem, na maioria dos deslocamentos que faz em missões pelo RS, teria um serviço de reconhecida utilidade prática.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Catedral Angelopolitana do Anjo da Guarda
A Catedral Angelopolitana do Anjo da Guarda em Santo Ângelo (RS) é linda.
Erguida em 1929, passou recentemente por restauração completa. Os detalhes encantam. Os vitrais com temas cristãos estão belíssimos. Iluminados, parecem que ganham vida. Foram restaurados, no bairro Estância Velha, em Canoas (RS).
Muitas das pinturas existentes na Catedral foram feitas pelo irmão lassalista Renato Koff, em 2008, atual membro da equipe do La Salle de Canoas.
Fiz um vídeo sobre a Catedral, entrevistando o senhor Gentil Garcia, atencioso zelador e segurança da Igreja, pensando em colocá-lo aqui, mas me empolguei durante sua produção e ficou grande demais, 15 minutos. Os vídeos não podem exceder 100 MB.
Quem for a Santo Ângelo não pode deixar de visitar esta Igreja.
Um abraço fraterno, Aroldo.
Artus Modas
Visitando o comércio de Santo Angelo, o atendimento ao cliente nas lojas se destaca. Boa vontade e simpatia é a regra entre as vendedoras e os vendedores. Serve de exemplo para todo estado a educação dos comerciantes e comerciários.
Parei para olhar uma vitrine, numa loja de confecções masculinas e femininas, a Artus Modas, no centro da cidade capitã dos Sete Povos das Missões. Embora o orçamento estja curto, não resisti e terminei entrando só para dar uma olhadinha nas camisas. Fui muito bem recebido pela vendedoras da loja. Transpiravam simpatia.
Com um sorriso que cativa o cliente e boa vontade o tempo todo em mostrar os produtos da loja, vão deixando a gente tão há vontade que é inevitável sair sem fazer uma compra. Comigo não foi diferente. Convidado a esperimentar as camisas fui para o camarim onde fui servido por grande variedade de camisas fabricadas pela própria Artus Modas. Mirando-me no espelho, foi muito difícel escolher uma só camisa.
Feita a compra e ainda ganhei uns cupons para concorrer a um automóvel. Vai que é a minha vez de ser sorteado. Tive que incluir na compra um guarda-chuva, pois, Santo Angelo ganhou chuva neste final de tarde.
Fica a dica para quem vier a esta hospitaleira cidade muito bem arborizada, visitar a Argus Modas, na Marques do Herval, 1579, no Centro de Santo Angêlo (RS), conhecer a gentileza de suas atenciosas vendedoras e sair vestindo com elegância, uma de suas alindadas camisas.
Na foto, da esquerda para direita, em que estou vestindo camisa listada, confecção da Artus Modas, estão as vendedoras: Micheli Finger, Pâmela Steinhaus, Cristiane Jardim, Luana Meyer e Aline Oliveira.
Major Aroldo Medina, direto de Santo Ângelo para os amigos e as amigas internautas.
Telefone da loja: (55) 3312 6685
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Diário de bordo.
Quero destacar, mais uma vez, a eficiência do atendimento da Seguradora Mapfra.
Mesmo não tendo direito ao auto socorro, pois, minha irmã havia transferido o seguro deste carro para um outro, eles não me deixaram na mão. Mandaram um guincho para me levar até uma oficina, distante 30 km do ponto onde fiquei empenhado. Não me cobraram nada. Surpreso, questionei este procedimetnto da empresa. Eles me disseram que fazia parte da política da empresa, não deixar as pessoas, nas circunstancias em que eu me encontrava, abandonadas, sem socorro, correndo riscos. 10! Para a Mapfra.
Fui atendido pelo Guincho Chiarello, de Soledade (Fone: 55 3381-1790). O motorista do Guincho, Eudir Danielli, 28 anos, foi muito atencioso. Logo que entrei na cabine do seu caminhão, solicitou que eu colocasse o cinto de segurança. Conversamos na rápida viagem. O Eudir queixou-se da falta de emprego na região. Lembrou de tempos áureos em que a principal fointe de renda da cidade, o comércio de pedras preciosas, estava em alta, garava empregos e riqueza para a cidade.
Eu me queixei do serviço da UNIVIAS. Paguei um pedágio caro, R$ 12,00 (doze reais), em uma de sua praças e, na hora que imaginei que iria usufruir do serviço da concessionária, me disseram que nada podiam fazer além de me deixar num posto de gasolina, à beira da estrada, para onde eu já havia empurrado o carro.
Outra reclamação é que a atendente que respondeu ao meu chamado, chegou no local e pediu que eu assinasse um formulário, em branco, do socorro prestado. Sim! Pediu que eu assinasse seu formulário, em branco. Protestei na hora. A moça, de nome Rosane, ainda ficou contrariada com minha negativa de assinar, em branco. Interpretou que eu não queria assinar. Reafirmei, caso ela não preenchesse adequadamente o papel, de fato não o assinaria. Bem, encurtando a história, me identifiquei como oficial da BM, aí ela resolveu, finalmente, preencher o dito papel, aqui postado, com minha assinatura.
Belo serviço, esse da UNIVIAS! Espero que não precisemos deles, pois, se precisarmos, uma certeza, a julgar pela minha experiência com eles, vão nos deixar na mão.
Entrevista com o capitão Ceolan.
Uma conversa com o capitão Nelson Ceolan Júnior, comandante da BM em Soledade (RS), meu aluno em 2009, durante o Curso de Formação de Oficiais da BM, na Academia de Polícia Militar, em Porto Alegre.
O Ceolan está bem entrosado com a comunidade de Soledade. Antes de ingressar na BM era membro de nossa valorosa Polícia Civil gaúcha, na mesma cidade em que trabalha hoje. Sua esposa pertence aos quadros da PC.
Este histórico de vida e o caráter do oficial em tela, o credencia para fazer um excelente trabalho policial, na defesa da comunidade de Soledade.
O Buda de 28 toneladas.
Existe um conhecido ditado popular que diz assim: "Há males que vem para bem"! Pois é, o carro que eu dirigia estragou em Fontoura Xavier (RS). Fui consertá-lo em Soledade. Enquanto aguardava o conserto, o capitão Ceolan, comandante da BM, em Soledade, levou-me para conhecer a cidade.
Entre os locais percorridos, visitei a empresa Brazil Plus Gemas & Minerais Ltda, localizada junto a BR 386, Km 243, nº 3094, CEP 99300-000, Soledade (RS). Lá conheci o senhor Jairo Antonio Bernardi, proprietário do estabelecimento que exibe a escultura de um Buda de 28 toneladas, esculpido em granito da Bahia.
A peça gigante foi feita por um artista de Foz do Iguaçu (PR) que se instalou em Soledade para produzir a sua obra de arte. Um bloco de granito de 45 toneladas, transportado pelo senhor José Carlin, morador de Montenegro (RS), veio do Estado baiano, especialmente para esta finalidade. Conhecido como Valdir, 60 anos de idade, o artista autor do Buda, trabalhou um ano e meio na peça até concluí-la.
A obra de arte encantadora, rica em detalhes, está exposta e à venda no pátio externo da Brazil Plus. Fone: (55) 3381-3355.
Preço: $ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil dólares).
Ficaria bem numa praça pública em Porto Alegre. Certamente seria um dos mais belos e visitados monumentos da cidade que exibe tantas obras com menos explendor.
Loja virtual da BRAZIL PLUS
A oficina do Edinho
A oficina Mecânica do Edinho em Soledade é um lugar de confiança.
O local é limpo e bem organizado. Tem mão de obra acessível e profissional. As peças comercializadas são de qualidade garantida.
Depois de ficar empenhado na estrada, ser socorrido por um guincho enviado pela Seguradora Mapfre e ser recebido pela BM em Soledade, fui parar na oficina do Edinho. Depois do socorro, a próxima preocupação do motorista que fica encrencado é não cair na mão de algum picareta de beira de estrada que, normalmente, quer tirar proveito da situação.
O Edinho, Edson de Freitas Lima, dono de uma oficina mecânica em Soledade, não é só um empresário do setor automotivo, é também um gentleman. Liderando sua equipe de colaboradores, deixa logo o cliente bem a vontade em sua oficina, pois, vai explicando o problema do carro, a solução e o preço, "sem meter a faca".
Merece todo reconhecimento e gratidão do cliente que sai satisfeito da sua oficina. Em Soledade, recomendo: Oficina do Edinho. Não tem erro! Rua Marechal Floriano Peixoto, nº 2343. Fone: (54) 3381 2067.
Visita ao quartel da Brigada em Soledade.
Diz um ditado popular: "do limão se faz uma limonada".
A pane que sofri no veículo que dirigia, possibilitou-me conhecer o quartel da Brigada Militar, em Soledade. Fui excelentemente bem recebido pela guarnição da cidade, comandada pelo modelar capitão Nelson Ceolan Júnior.
Outro aspecto digno de nota é a excelência da organização, limpeza e conservação do antigo prédio, com previsão de reforma.
Toda guarnição da BM, na cidade, está de parabéns, ao lado da comunidade!
Pane na estrada
Minha irmã estava certa. Ontem pedi o seu carro emprestado para fazer uma viagem. Ela me alertou sobre a possibilidade do veículo apresentar problemas. Mesmo assim resolvi arriscar. Duzentos quilômetros adiante de Canoas, pela BR 386, em Fontoura Xavier, o carro "deu os doces". Parado na beira da estrada, empurrei o carro até um posto de gasolina. Forcegei sozinho! Olhei no relógio, eram 03:30 da madrugada.
Resumindo a história do socorro que é longa, fui salvo pelo pessoal da Seguradora MAPFRE, mesmo o carro não estando mais segurado, mandaram-me um guincho. Minha irmã e meu cunhado compraram um carro novo e transferiram o seguro do carro velho para o novo veículo. Fiquei impressionado com o atendimento da MAPFRE. Nota 10! Nunca vi uma Seguradora prestar socorro desta maneira, pensar primeiro na segurança da pessoa, sem colocar o lucro acima de tudo. O mínimo que posso fazer para retribuir é fazer meu próximo seguro com a MAPFRE.
Entrei em contato com meus irmãos da BM para pedir a indicação de uma oficina em Soledade para consertar o carro. Indicaram-me a oficina do Edinho, onde o carro já esta em conserto para prosseguir a viagem aos Sete Povos das Missões.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Mel puro com garantia!
Fizemos aquela tradicional parada na beira da estrada, durante nossa viagem de retorno de São Gabriel para Canoas.
Paramos eu, a Natália e o Adroaldo na loja Ouro do Pampa, da Cooperativa dos Apicultores de Caçapava do Sul, para comprarmos um pote de mel. Compramos três quilos!
Aproveitamos e fizemos um video sobre o produto das abelhas para postarmos aqui, mas, novamente, ultrapassamos em 12 MB, o limite de 100 MB e não conseguimos colocar neste espaço a filmagem que, segundo a Natália ficou bem legal. Estamos aprendendo a ser mais sucintos ainda.
A COOAPI fica na beira da estrada BR 290, nº 1394, quilômetro 325, Caçapava do Sul (RS), fones (55) 9922 4003 ou 9604 2678, de acordo com os dados colhidos na nota fiscal da Cooperativa. O mel que vendem é puro mesmo.
Paramos eu, a Natália e o Adroaldo na loja Ouro do Pampa, da Cooperativa dos Apicultores de Caçapava do Sul, para comprarmos um pote de mel. Compramos três quilos!
Aproveitamos e fizemos um video sobre o produto das abelhas para postarmos aqui, mas, novamente, ultrapassamos em 12 MB, o limite de 100 MB e não conseguimos colocar neste espaço a filmagem que, segundo a Natália ficou bem legal. Estamos aprendendo a ser mais sucintos ainda.
A COOAPI fica na beira da estrada BR 290, nº 1394, quilômetro 325, Caçapava do Sul (RS), fones (55) 9922 4003 ou 9604 2678, de acordo com os dados colhidos na nota fiscal da Cooperativa. O mel que vendem é puro mesmo.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Acampamento no Batovi
Ontem acampamos no Batovi. Batovi é o nome de um distrito na zona rural de São Gabriel (RS). A cidade fica há 325 Km de Porto Alegre. O acesso principal é pela BR 290. Minha vó paterna, Ilda de Moura Medina, tinha uma propriedade nesta localidade.
Eu, minha filha Natália, meu irmão Adroaldo e o Alexandre, nosso pequeno grande primo, acampamos no entorno da casa do Adel. Adel Francisco Medina é filho de Eurico Medina, irmão de meu avô, Paulino Medina. O Adel vive com Jussara Junco de Oliveira. O casal que sempre nos acolhe de braços abertos, teve dois filhos, o Admar e o André, homens como o pai, de grande valor ético e moral.
O lugar desperta lembranças de nossa infância, passada nos campos do Batovi, na década de 60 e 70. Depois da morte do meu avô e meu tio Silvio, mortos em acidentes de trânsito, minha vó vendeu sua estância para o doutor Gilberto Lopes de Moraes. Após a morte do doutor Gilberto, suas terras foram herdadas pelo filho Sérgio Camps de Moraes que há, aproximadamente, dois anos, vendeu a antiga propriedade de minha vó, a José Antonio Carchedi.
Sempre que posso, venho a São Gabriel para manter vivas essas memórias. Quero passá-las para minha filha Natália, atualmente, com 13 anos. A Natália já tem 10 anos que frequenta o Batovi, em suas férias escolares, junto comigo, em férias na BM.
Eu, minha filha Natália, meu irmão Adroaldo e o Alexandre, nosso pequeno grande primo, acampamos no entorno da casa do Adel. Adel Francisco Medina é filho de Eurico Medina, irmão de meu avô, Paulino Medina. O Adel vive com Jussara Junco de Oliveira. O casal que sempre nos acolhe de braços abertos, teve dois filhos, o Admar e o André, homens como o pai, de grande valor ético e moral.
O lugar desperta lembranças de nossa infância, passada nos campos do Batovi, na década de 60 e 70. Depois da morte do meu avô e meu tio Silvio, mortos em acidentes de trânsito, minha vó vendeu sua estância para o doutor Gilberto Lopes de Moraes. Após a morte do doutor Gilberto, suas terras foram herdadas pelo filho Sérgio Camps de Moraes que há, aproximadamente, dois anos, vendeu a antiga propriedade de minha vó, a José Antonio Carchedi.
Sempre que posso, venho a São Gabriel para manter vivas essas memórias. Quero passá-las para minha filha Natália, atualmente, com 13 anos. A Natália já tem 10 anos que frequenta o Batovi, em suas férias escolares, junto comigo, em férias na BM.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Álbum de família. Os primos Mano e Giselda.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
ORLANDI MARTINS DE SOUZA
Manuseando os livros mais antigos de minha biblioteca doméstica, encontrei um livro do meu amigo Orlandi Martins de Souza, poeta brigadiano de saudosa memória.
Caminhava pelo pátio de nossa Academia de Polícia Militar, em Porto Alegre, em meados de 1989, quando o sargento Orlandi me abordou e foi logo dizendo: "- Tenente Medina. Me disseram que o senhor era meio metido a editor. Eu tenho um livro para editar. O que o senhor acha de editá-lo para mim?"
Curto que nem coice de mula, o sargento foi direto. Olhei para ele e, analisei-o. Constatei que era um gaúcho bem autêntico. Agradeci o "meio metido". Até acho que era mesmo. Pedi os originais para analisar. Recebi eles em seguida. Li e gostei do verso e da prosa do sargento.
Na época, a Casa das Lâmpadas comemorava 25 anos e estava com muita mídia na TV. Não pensei duas vezes. Fui lá falar com o dono, ali, bem no centro de Porto Alegre. Muito bem recebido fui direto como o sargento Orlandi. O dono fez o cheque na hora e disse: "- Manda fazer esse livro tenente". Fiquei impressionado com a atitude do dono da Casa das Lâmpadas. Era destino. Nunca fiz um livro tão rápido.
Cheguei na APM e dei a notícia ao sargento que dali já estava a caminho da CORAG (Companhia Riograndense de Artes Gráficas), com o dinheiro para editar o seu livro. O praça veterano ficou mais feliz do que cusco quando vê o dono. Era uma alegria só, da boca às orelhas.
Saiu o livro e ganhamos uma dedicatória, eu e o Botelho, meu braço direito nas edições da época. Fiquei emocionado com as palavras do Orlandi. Incutiram-me um dever cívico e moral ainda maior que me acompanhará para sempre.
Quiz o destino, apenas cinco anos após a edição do sonho do sargento Orlandi que plantou árvores, teve com sua esposa uma linda menina e escreveu um livro, que o Criador da Vida e dos Mundos, chamasse o veterano sargento da Brigada Militar para uma missão ainda maior, no plano celestial. O sargento, sua jovem mulher e sua filha com apenas um ano de vida pereceram juntos, num acidente de trânsito.
Que Deus e nosso senhor Jesus o tenham nesse momento ao seu lado, encantando os anjos do céu, com nossa querida poesia crioula.
Um abraço, do tamanho do Rio Grande, como diz o major Jair Euclésio Ely, de Passo Fundo, a todos dessa querência amada chamada Brasil.
Aroldo Medina.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
RENY DOARTE DA SILVA
Informo, com pesar, o falecimento do coronel Reny Doarte da Silva, 75 anos, ocorrido hoje pela manhã, na cidade de Florianópolis (SC), onde se encontrava internado e em recuperação no hospital SOS Cárdio, após cirurgia de angioplastia, realizada durante a semana.
O tio Reny era casado com Odette de Wallau da Silva, a tia Púpio, irmã de minha mãe, Nilva de Wallau Medina.
Natural de Porto Alegre (RS), Reny Doarte da Silva nasceu em 18 de maio de 1934. Ingressou na Brigada Militar, em 1957, no Curso de Formação de Sargentos. Logo a seguir foi aprovado para fazer o CFO (Curso de Formação de Oficiais). Formou-se na Academia de Polícia Militar, em 1960. Exerceu todas as funções da carreira de um oficial da BM. Comandou, como oficial superior, os batalhões da Brigada em Rio Grande, Erechim e Rio Pardo. Nessas cidades, conquistou o respeito e o carinho da comunidade, onde era bem quisto por todos.
A última função exercida como coronel da BM foi o Comando do Corpo de Bombeiros, em 1983.
O tio Reny e a tia Púpio (1935-2003) deixam como legado vivo, um único filho, Marcelo de Wallau da Silva, conceituado oficial da Polícia Militar de Santa Catarina, atualmente no posto de capitão. Serve na guarnição da PMSC, em São Miguel do Oeste. Casado, teve com sua esposa Adilce, duas meninas, a Julia e a Renata. É um homem de caráter elevado, o Marcelo, moral firme. Um brasileiro exemplar. Virtudes herdadas dos pais.
Dono de um espírito alegre e bem humorado e, com uma firmeza de caráter ímpar, Reny gostava de caminhar pela cidade e de contar histórias para a família, da época em que trajava o uniforme da Brigada, sendo sempre um grande incentivador da carreira policial militar.
O sepultamento será amanhã, às 16 horas, na cidade de São Miguel do Oeste (SC), no cemitério São Miguel de Almas. O corpo está sendo transladado de Florianópolis e será velado na capela da Igreja Matriz de São Miguel, onde estarei presente.
Em nome da Brigada Militar, expresso solidariedade ao Marcelo, sua família, as irmãs e sobrinhos do tio Reny. Tenham a certeza de que a vida não termina com a morte.
Nesta passagem para outra dimensão de vida, fica a nossa saudade, a intenção de que Deus o acolha em sua eterna morada e a certeza de que o espírito desencarnou desse plano, deixando para traz um legado de boas obras e a certeza do bem realizado e do dever cumprido.
Fraternalmente, major Aroldo Medina.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Partindo da rodoviária.
Na véspera do feriado de carnaval, a Rodoviária Central de Porto Alegre, no meio do dia de hoje, estava, relativamente, tranquila. O movimento era um pouco maior do que o normal. As pessoas se aglomeravam na porta dos ônibus que chegavam aos boxes. Ansiosas levavam as malas para os bagageiros. Em seguida, tiravam o bilhete de passagem dos bolsos e, braço estendido, alcançavam a permissão de embarque para o conferente.
Os passageiros do carnaval, logo estavam acomodados no banco de confortáveis geringonças climatizadas que roncavam suavemente como leões rugindo com sono, para os ouvidos mais apurados.
Mais alguns instantes e a paisagem já corria solta pela janela que refletia olhares e pensamentos perdidos no horizonte.
A primeira viagem independente da Natália.
Hoje a Natalia fez a sua primeira viagem independente. Embarcou para São Gabriel, na Rodoviária Central de Porto Alegre, às 12:30 horas. Foi no Executivo da Planalto, bem acomodada na poltrona número cinco.
Quando fiz minha primeira viagem sozinho, sem o meu pai e a minha mãe por perto, eu tinha uns 15 anos. Isto foi em 1979. "Viajei" de Canoas para Porto Alegre. Não recordo bem o que fui fazer na capital. Tenho uma vaga lembrança de que era uma consulta no dentista. Coloquei até paletó e gravata para tão importante "rito de passagem".Um ato de independência, confiança e responsabilidade.
Achando-me homenzinho, botei o pé na estrada, com o coração saindo-me pela boca. Fiz questão de pegar o "Executivo" da época que não tinha ar condicionado. Um micro ônibus da VICASA que fazia o trecho Canoas - Porto Alegre direto, assim que todos os lugares estivessem ocupados. O "Romeu e Julieta" da mesma empresa que fazia o transporte da classe trabalhadora e estudantil, onde eu me incluía, ia "largando gente pelo ladrão". Então peguei o Executivo para me "sentir" mais importante.
Fico imaginando os pensamentos da Natália em sua primeira viagem. Foi bem recomendada: não desembarcar do ônibus até a chegada em São Gabriel e usar o banheiro somente dentro do veículo. Até usou uma camiseta da Brigada para espantar os bruxos que pudessem aparecer no seu caminho. Prevenir é melhor do que remediar!
Às 17:15 horas chegou, sã e salva, na rodoviária da Terra dos Marechais. Uma comitiva gabrielense, liderada pela prima Giselda Moreira Medina, já lhe aguardava há quase uma hora. O ônibus atrasou, para variar.
Um grande abraço a todos os gabrielenses, povo da terra do meu pai Ivo Medina, de saudosa memória, lugar de onde guardo as recordações mais caras de minha infância e adolescência.
Aroldo Medina.
Obras em Canoas. Nova rede de esgoto.
Comentei com minha filha hoje, a Natália, 13 anos, ao sairmos de casa juntos que estava satisfeito com o resultado da obra de instalação de uma nova rede de coleta de esgotos, na rua Mato Grosso, bairro Mathias Velho, em Canoas. A obra da CORSAN que contratou a SULTEPA para fazer o serviço, acontece simultaneamente, em várias ruas da cidade.
Observando a obra na cidade, percebi que algumas ruas ficam com melhor acabamento asfáltico do que outras, após a abertura de uma valeta para enterrar os canos de PVC rugado de 150 milímetros que constituem a rede.
Quando a obra começou na minha rua, a primeira coisa que fiz foi pegar a máquina fotográfica e sair fotografando e filmando a rua antes do serviço. Logo que comecei a tirar as fotos e filmar, não demorou meia hora e tinha uma equipe de fiscais da obra me abordando para saber porque eu fazia os registros.
Expliquei meus objetivos claramente. Eram para auferir a qualidade do serviço antes e depois da obra. Os supervisores foram atenciosos e me garantiram que a obra ficaria bem feita.
Comentei com a Natália que um dos fatores que resultou no bom serviço foi nossa atitude e iniciativa. Ela concordou e acrescentou que haviam outros motivos também. Entre eles lembrou que todo dia conversávamos com os trabalhadores, elogiando seu trabalho e nos prontificando em auxiliá-los em tudo que estivesse ao nosso alcance. Durante toda obra eles se abasteciam de água mineral bem gelada em nossa residência, com fartura.
Dei razão a Natália. Foi um conjunto de fatores o resultado colhido.
Parabéns aos trabalhadores pela qualidade de sua obra. Cumprimentos a CORSAN, a SULTEPA e seus parceiros pelo profissionalismo.
Resta esperar agora que a rede funcione como planejada!
Aroldo Medina.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ganância
Estava vendo agora há pouco pela TV, o RBS Notícias. Uma das matérias mostrava os prejuízos causados pela falta de luz, em função dos temporais de hoje. Entre as pessoas entrevistadas, vi uma comerciante dizer que iria colocar fora 600 quilos de carne.
Nesta hora me ocorreu perguntar porque a comerciante não doava esta carne antes dela estragar. A primeira resposta que me veio a cabeça foi ganância. As pessoas preferem perder o produto em vez de fazer caridade.
A notícia me fez lembrar da minha infância. O ano era 1967. Morávamos em Pelotas. Éramos pobres. Minha mãe havia comprado um bolo para serví-lo a umas visitas. Bateram na porta e eu fui atender. Eram umas crianças pedindo "pão velho".
Fui na cozinha, peguei o bolo no forno e dei ele todinho para um grupo de meninos negros. Saíram bem felizes e eu voltei a brincar. Lá pelas tantas a minha mãe deu pela falta do bolo e me chamou para perguntar se eu sabia onde ele estava. Sem titubear, respondi: "- Dei para umas crianças que vieram aqui pedir pão velho". Nem vi a cara que a minha mãe fez, pois, respondi a pergunta, dei-lhe as costas e voltei a brincar.
Se eu tivesse 600 quilos de carne sabendo que iria estragar por falta de refrigeração, não pensaria duas vezes. Faria com esta carne, um belo churrasco num orfanato ou num asilo, mesmo que faltassem dentes aos velhinhos, teria a maior satisfação em ver eles chupando a carne.
Aroldo.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Simplesmente Google
Já disse em outra oportunidade aqui mesmo neste espaço que sou fã do Google. Estou 100% satisfeito com os seus serviços. Seu serviço de pesquisa é 10! O Blogger é 10! o G-mail é 10! Estes desenhos que o Google cria nos surpreendendo com temas em evidência é 10! Resumindo, o GOOGLE merece nota 10 em todos os quesitos. E nem mencionei que é tudo sem pagar nada. Pode?
Google! Se eu puder fazer alguma coisa por você, é só pedir. Um grande abraço aos seus gestores que também merecem nota 10!
Sérgio Lemos Simões em foco.
Já servimos juntos, eu e o tenente-coronel Sérgio Lemos Simões, na mesma Unidade.
Eu era tenente e ele capitão.
Sempre foi um homem muito sério, comprometido com a Brigada Militar e a comunidade.
Major Medina.
Reportagem ZH
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