segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Expointer 32ª Edição

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Motivado pelo interesse de novos investidores árabes em fazer negócios com o Estado do RS, visitei neste final de semana que passou, nossa bem sucedida Expointer.

O Parque estava bem organizado e policiado pela BM e Polícia Civil. Tinham bastantes dispositivos para higienização das mãos dos visitantes: pias, água e sabão líquido e álcool gel. Em tempo de H1N1 não dá para descuidar. Quase chamei a Brigada depois de beber duas garrafas de água mineral, meio litro cada uma. O garson do quiosque do "Charolês" me cobrou R$ 8,50 (oito reais e cinqüenta centavos), as duas garrafinhas! Que coragem.

A CORSAN cobra R$ 3,00 (três reais) por metro cúbico, ou seja, mil litros d'água = três reais, ou seja R$ 0,003, por litro. Agora tenta calcular o lucro do cara que me vendeu essa bendita água!

Na Expointer, os animais como sempre, eram a principal atração da maior feira do agronegócio brasileiro: corados, bem alimentados e tratados, esbanjando saúde e bagagem genética.

Pela primeira vez, visitei a feira como um pesquisador. Conheci a Expointer lá pelos idos anos de 1977. Fui fazer um trabalho escolar sobre técnicas agrícolas. Era estudante da 7ª série do Maria Auxiliadora, em Canoas. Depois visitei a feira em outras ocasiões, a lazer.

Vi com outros olhos essa última Expointer. Meus ouvidos festejaram. Nunca havia conversado com os peões da feira, nem tão pouco com seus patrões. Deram-me um banho de conhecimento. Transpirei de entusiasmo com as possibilidades do agronegócio, não só no RS, mas no Brasil todo. São gigantes as oportunidades. Os governos precisam acordar. Nosso produtor rural está sentado sobre uma mina de ouro. Precisa das ferramentas certas para tirar toda essa riqueza do solo brasileiro.

Sei que não estou dizendo nada que os técnicos da EMATER ou da EMBRAPA desconheçam, ou mesmo nossos produtores rurais. Tenho consciência de que o pensamento que expressei no parágrafo anterior é óbvio e talvez até juvenil, mas é incrível que ainda não hajam mais escolas agrícolas em nosso país, de turno integral. É incrível que tenhamos tanta tecnologia que ainda está há léguas de distância do homem do campo e de sua família. É incrível que os pequenos e médios produtores rurais pelo Brasil afora não tenham a mesma facilidade de acesso a créditos como tem o MST. É incrível que não se ouça o que os peões e muitos de seus patrões tem a dizer sobre o que fariam se fossem governantes.

Vou transmitir aos árabes o que aprendi nessa Expointer. Vou repassar a eles o contato, o entusiasmo, o caráter, a confiança, a hospitalidade, a vontade de fazer bons negócios e as boas idéias que ouvi de nobres homens do campo como o doutor Luiz Fogaça da Silva, proprietário da Fazenda Lajeado dos Taipas; o peão Eli Osmar Rosado Ramos, da Cabanha Jardim; o peão Ricardo do Nascimento, da Fazenda Reinhofer; o produtor Cleto José Antoniazzi, da Cabanha Pitangas; o veterinário Paulo Afonso Schwab, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Ovino, entre tantos outros professores, mestres e doutores na lida do agronegócio brasileiro que tive a honra de conhecer nessa feira espetacular. Contagiaram-me com H10CE1000: hospitalidade nota 10, conhecimento e entusiasmo nota 1000! Um fraterno abraço a todos! Aroldo Medina.

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