quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Apoio a Professora Maria Denise Bandeira

O dia de hoje também foi marcado por atitude da professora Maria Denise Bandeira, vice-diretora da Escola Estadual de Ensino Médio Barão de Lucena, localizada na Vila São Tomé, do município de Viamão. A professora obrigou um aluno da escola a retocar pintura fresca, após ele pichar parede da escola com seu codinome "Pato".

O caso virou polêmica após ganhar espaço na mídia e em função da atitude do pai do aluno, José Dinis Peixoto de Oliveira, 40 anos, contestar a atitude da professora e minimizar a ação do filho.

O jornal Zero Hora fez uma reportagem de duas páginas, 4 e 5, no dia de hoje, muito bem circunstanciada, dando espaço igual para a professora e o pai do aluno explicarem suas atitudes de correção, por parte da professora e de contestação, por parte do pai, a pena imputada pela professora, ao aluno.

Do que li, vi e ouvi, no jornal, na televisão e no rádio hoje, fico do lado da professora. Tenho quase 25 anos de polícia. A praxis, perdoe-me o pai do aluno, leva-me a apoiar, integralmente, a correção aplicada no aluno, de imediato, pela professora. Excedeu-se ao chamar o aluno de "bobo da corte". De cabeça quente! Não creio em ímpeto da mestre em constranger, deliberadamente, o aluno infrator.

O pai deve repensar sua escala de valores e atitude. Deve educar melhor seu filho. Não deve minimizar o ato da pichação, defendendo o filho cegamente. Agindo assim encoraja-o a novos e maiores delitos.

Fiquei contente em ver que a sociedade reagiu apoiando a atitude da professora, através de pesquisas de opinião de rádio e TV, onde enquetes deram mais de 90% de aprovação ao ato da vice-diretora da Escola Estadual Barão de Lucena.

Não gosto de ver a nova tendência de alguns programas de televisão, com apresentadores explorando assuntos polêmicos, vociferando e se movimentando exageradamente na tela, como arautos da Justiça. Parece que vieram para explorar a desgraça alheia.

Estranhei o silêncio do CPERGS no caso em pauta.

Comentário: major Aroldo Medina.

Um comentário:

  1. Inteiramente de acordo com a corajosa atitude da professora Maria Denise Bandeira!
    "Minimizar" como disse o major Aroldo Medina, é uma definição sutil, à atitude do pai. Defender cegamente um filho está errado. As consequências disso podem 'chamuscar' a própria família. Tudo começa na família. Uma sociedade pacífica precisa da família com seus bons valores, princípios, religiosidade, etc. Abraços!

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