terça-feira, 3 de abril de 2012

Casa de Dom Inácio de Loyola: primeiro dia.


Levantei cedo, tomei banho e fiz a barba. Vesti roupa branca nova. Todo vestuário branco: cueca, meia, camisa, calça e sapato. Tomei o café da manhã na Pousada Nosso Lar. Voltei para o quarto, escovei os dentes, passei um pouco de gel no cabelo, penteando a seguir. Olhei-me no espelho. Gostei de mim mesmo. Estava com boa apresentação. Peguei um livro na mão: Jesus, o maior psicólogo que já existiu, de Mark W. Baker, Editora Sextante, 2005. Finalizando, botei no bolso uma pequena câmera fotográfica, comprada exclusivamente para esta viagem: uma Panasonic Lumix, modelo DMC-FH25. Estava pronto. Parti em direção a Casa de Dom Inácio de Loyola. O dia estava bonito, ensolarado, com algumas nuvens.

Cheguei na Casa de Dom Inácio, oito horas da manhã, 21 de março. Aos poucos fui me ambientando e conhecendo o lugar. Pedi informações para um obreiro, Vinícius, gaúcho por sinal. Orientado fui até a livraria de Dom Inácio e peguei uma ficha de atendimento: 1ª vez.

Dirigi meu corpo até o salão principal da casa. Tinha muita gente lá. Espremendo-me entre as pessoas fui entrando até chegar bem na frente do palco do salão. De pé fiquei aguardando o início dos trabalhos.


Não tardou para os obreiros da Casa de Dom Inácio em inglês, alemão e português darem as boas vindas aos que estavam ali. Os obreiros se revezavam no microfone, enquanto outros iam organizando as filas e chamando os visitantes para serem atendidos pelo médium João de Deus.

Esperei, pacientemente, para entrar na fila da primeira vez. Dei prioridade para todas as pessoas que estavam ali irem na minha frente. Fiz questão de ser o último a ser atendido. Na medida em que a fila andava e eu ia adentrando nos ambientes internos de atendimento da Casa de Dom Inácio, minha emoção ia aumentando. A cada passo eu sentia meu corpo vibrar com a energia do lugar. Uma energia boa, redentora e libertadora. Meu corpo e minha alma juntos sentiam-se mergulhados num jorro de luz.

A distância entre eu e o médium João de Deus ia diminuindo e eu me sentia cada vez melhor por estar ali. O lugar é abençoado. É verdadeiramente um Hospital Espírita Iluminado. Há poucos passos de João de Deus minhas lágrimas corriam. Meus pensamentos eram todos de Deus naquele instante. Preparava-me para falar quando cheguei na frente do médium, estendi minha mão direita sobre sua mão esquerda. Ele estava sentado a minha frente. Olhou-me com mansidão, percebendo o livro que carregava na minha mão esquerda. E, antes que eu disse-se uma única palavra, a Entidade leu todo meu espírito e disse: "Quero te ver hoje a tarde". Um obreiro orientou-me em seguida a sentar junto a um grupo de oração da Casa, onde orei de olhos fechados. Agradeci a Deus aquele momento de comunhão com Ele e com sua Corte Celestial, louvando Jesus.


Alguns minutos depois, outro obreiro nos conduziu dali até o jardim da Casa onde alguns foram orientados a comprar a medicação (passiflora) prescrita na receita recebida do médium e, os outros, sem receita, a retornarem no horário marcado pela Entidade, para novo atendimento. Em seguida, fomos convidados a almoçar na Casa de Dom Inácio onde é servida, gratuitamente, uma sopa muito saborosa de legumes com massa, para todos os visitantes do lugar.

Aroldo Medina

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