domingo, 15 de abril de 2012

Presídio Central de Porto Alegre.


As reportagens e os artigos recentes publicados pelo jornal Zero Hora sobre o Presídio Central de Porto Alegre abrem, novamente, um debate público no RS sobre o que deve ser feito.

Eu, particularmente, entendo que o prédio do Central não tem conserto. Seu destino é ser implodido como foi feito com parte do Complexo Penitenciário do Carandiru, em São Paulo, no ano de 2002 e, com o Presídio Frei Caneca, no Rio de janeiro, no período de 2003 à 2010.

No terreno do Central demolido pode ser construída uma praça pública, onde eu plantaria muitas árvores, para limpar a atmosfera carregada do lugar. Nada de construir condomínio popular. As energias negativas do terreno vão levar anos até se dissiparem.

Os grandes presídios do Brasil, falidos pela sua super lotação e histórico abandono, devem ser substituídos por novos complexos penitenciários menores, para abrigar no máximo, 1.000 indivíduos, bem pensados e projetados, para se constituírem de fato, num lugar capaz de reeducar os presos e ainda desenvolver sua espiritualidade.

Posto aqui dois links interessantes sobre a pauta.

A implosão do Carandiru.

A implosão do Frei Caneca.

Fraterno abraço,

Aroldo Medina

Créditos da foto utilizada na ilustração da postagem:
CNJ Retoma Inspeção no Presídio Central de Porto Alegre. 15/03/2011.
Foto: Luiz Silveira/ Agência CNJ.
Fonte: http://www.flickr.com/photos/cnj_oficial/5530181514/

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