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terça-feira, 24 de abril de 2012
RAFALE PARA O BRASIL
Lendo o jornal Zero Hora hoje, me deparei com um anúncio da empresa francesa Rafale, publicado na página 19, dividindo com os gaúchos, sua disposição de compartilhamento de 100% de sua tecnologia no Programa F-X2 que trata da aquisição de novos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira.
O anúncio da Rafale se mostrou bem consistente. Afirma séria disposição da indústria francesa compartilhar tecnologia sem restrições, para a fabricação de caças pela indústria brasileira. O texto da Rafale destaca ainda que esta é a única empresa que participa do certame oferecendo transferência integral de sua tecnologia.
Uma visita ao site da empresa convence ainda mais. É um contrato social muito transparente e inteligente com a nação brasileira. Sua leitura é obrigatória para todos que trabalham com seriedade para manter o Brasil no caminho de se tornar uma potência mundial.
O contrato entre Brasil e França, nos moldes em que a Rafale apresenta, vai além da simples venda de um punhado de aviões para atualizar nossa heroica Força Aérea Brasileira que bravamente ainda voa em aviões que já poderiam estar aposentados.
O contrato de longo prazo proposto pela Rafale fortalece a soberania brasileira, dotando-a de tecnologia que por exemplo, colabora para aumentar ainda mais a qualidade dos aviões produzidos pela Embraer, podendo ainda ser utilizada em outros projetos nacionais, como a própria construção de nosso submarino nuclear. A indústria nacional, em tese, sai fortalecida com o negócio.
O Congresso Nacional Brasileiro não pode fechar os olhos para o grande diferencial oferecido pela Rafale: transferência integral de tecnologia. Outro ponto a ser lembrado é que o negócio cria ondas no futuro que vão alcançar até mesmo, uma melhor defesa na exploração de nossas riquezas associadas ao pré-sal. Não dá para perder essa oportunidade. Como diria o gaúcho: " - O cavalo tá passando encilhado na nossa frente".
Aroldo Medina
A seguir, um texto transcrito do site da Rafale:
A RAFALE International, por meio da apresentação da proposta para a aquisição pelo governo brasileiro da próxima geração de aeronaves de combate (conhecida como Programa F-X2), tem a forte intenção de estabelecer uma parceria de longo prazo com a Força Aérea Brasileira e a indústria brasileira.
Formada por três empresas internacionais francesas líderes no setor aeroespacial, projetistas e fabricantes das aeronaves de combate RAFALE, herdeiras dos famosos MIRAGE, a RAFALE International tem o compromisso de apoiar fortemente o desenvolvimento das capacidades tecnológicas brasileiras, o que permitirá o projeto e a produção da próxima geração de caças do país.
Brasil e França já tiveram um relacionamento de longo prazo em aeronaves de combate, desde a aquisição dos MIRAGE III, na década de 70, até os MIRAGE 2000, atualmente em operação na Força Aérea.
A RAFALE International considera o Programa F-X2 muito mais que um simples processo de licitação. Trata-se de uma oportunidade para o desenvolvimento a fundo e de longo prazo de um programa tecnológico, com parceria estratégica de larga escala e cooperação industrial entre Brasil e França.
Juntamente com a intenção da Equipe RAFALE, a oferta também é motivada pelo forte compromisso político da França para com o Brasil, com relação à cooperação no campo da Defesa.
Isto está claramente demonstrado pela total aprovação, pelas autoridades francesas, para a exportação dos aviões RAFALE para o Brasil e para a transferência de todas as tecnologias relacionadas ao Projeto.
A proposta da RAFALE International baseia-se na seguinte perspectiva estratégica:
- Abertura de uma oportunidade única para cooperação tecnológica e industrial entre França e Brasil;
- Atendimento de todos os requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira com o “omnirole” RAFALE;
- Fornecimento de um programa sólido e bem estruturado para garantir a segurança ao investimento brasileiro.
NOTAS INFORMATIVAS:
Seminário da Rafale na FIERGS amanhã: a Rafale e os gaúchos.
Contraponto na aquisição dos caças Rafale, em 17 de janeiro de 2010: Professor da FGV contesta vantagens do Rafale.
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